Cadeia de Valor

Comunidades Específicas

A Fibria acredita que um ambiente de confiança se constrói com a prática permanente do diálogo transparentee da valorização da diversidade. Por isso, desde sua origem, a companhia vem estabelecendo estratégias de relacionamento para criar as melhores soluções com as diferentes culturas que vivem nas regiões onde o nosso negócio está presente.  

Atualmente, 890 comunidades situam-se num raio de até três quilômetros em torno de nossas propriedades ou de áreas que arrendamos para a produção do eucalipto. Desse total, quatro são formadas por pescadores tradicionais e 15, por indígenas, além de dezenas de comunidades quilombolas, localizadas principalmente no Espírito Santo e no sul da Bahia. São grupos muito distintos entre si, com origens, necessidades e vulnerabilidades específicas, que exigem conhecimento aprofundado para que possamos definir ações conjuntas consistentes.

Com esse propósito, a Fibria sempre buscou o apoio de especialistas de variadas competências e qualificou interlocutores internos. Formamos um time multidisciplinar capacitado para entender as questões e engajar ONGs, instituições e governos.

Desde 2015, iniciamos diálogo com o Incra e a Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Espírito Santo, que reivindicam terras ao norte do estado. Trata-se de um tema ainda muito sensível e que demanda o envolvimento de todas as partes para a busca de uma solução. Um de nossos objetivos em 2016 era fortalecer e avançar nesse relacionamento – a exemplo do que construímos com o MST, esse é um tema prioritário para a Fibria. A instabilidade política do período dificultou o processo, e adiamos nossa meta para 2017.

Projeto PDRT na comunidade Quilombola Jaó, em Itapeva (SP).<br>Foto: Márcio Schimming.Projeto PDRT na comunidade Quilombola Jaó, em Itapeva (SP).
Foto: Márcio Schimming.