O sucesso das operações florestais depende do modo com que a Fibria se relaciona com as pessoas impactadas pelas nossas atividades. Como podemos integrar os interesses dessas localidades na condução e gestão do nosso negócio? Para minimizar o impacto das operações, praticamos o Diálogo Operacional – encontros nos quais apresentamos previamente aos representantes das comunidades o que irá acontecer durante o plano de colheita.

A cada novo ciclo do transporte de madeira até as fábricas, mostramos detalhes da operação e entendemos, juntos, se a frequência, os horários e o percurso estão adequados. A proposta é definir formas de a Fibria evitar ou mitigar interferências negativas, como ruídos e poeira nos trajetos escolhidos.

Em 2016, realizamos 654 diálogos, com cerca de 6.500 representantes de todas as comunidades impactadas pelas operações de silvicultura, colheita e transporte de madeira. Iniciamos também o diálogo sobre operações de logística e outras atividades industriais.

Ao fim de cada ciclo, os planos implementados pela Fibria são avaliados em entrevistas individuais com moradores das comunidades, indicados nas reuniões de diálogo. O resultado de 2016 mostra que a satisfação das comunidades em relação ao plano realizado subiu 10% no cômputo geral em comparação a 2015, com destaque para as operações florestais de São Paulo, que alcançaram satisfação máxima.

1 Inclui Capão Bonito e Vale do Paraíba.
>Obs.: Após a conclusão das operações florestais, a comunidade envolvida avalia o processo com base em um questionário aplicado pela equipe de Diálogo Operacional. Cada resposta recebe uma das seguintes pontuações: bom (3), regular (2), ruim (1), péssimo (0). A nota final resulta de uma média ponderada.

Diálogo Operacional em São Luiz do Paraitinga (SP).
Foto: Márcio Schimming.