Nossa Essência

Gestão de Crise

A gestão de crise na Fibria envolve o trabalho de sete comissões, sendo cinco regionais (Aracruz, Jacareí, Três Lagoas, Projeto Horizonte 2 e Portocel), uma corporativa (Diretoria e Presidência) e uma do Conselho de Administração. Esses são grupos multidisciplinares que devem atuar de forma colegiada, deliberando e gerenciando as ações executadas antes e depois da crise. Para toda comissão existe um Núcleo de Crise, que delibera e gerencia ações executadas durante a crise.

Essa estrutura de gestão de crise faz com que a comunicação transite entre as áreas operacionais e o corporativo com eficiência e agilidade. Protege o valor da companhia e minimiza eventuais impactos negativos que, se não forem gerenciados, podem comprometer a imagem e a reputação da organização.

Sobre a Comissão de Crise

A Comissão de Crise é composta de uma equipe multidisciplinar que se reúne trimestralmente para discutir os principais temas com potencial de crise da unidade. A diversidade de público na formação das comissões permite que um determinado tema seja explorado por muitas áreas. Durante as discussões, as áreas apresentam à comissão os indicadores e os planos de ação que estão em andamento para mitigar os riscos envolvidos, bem como a evolução dos Planos de Continuidade de Negócio (PCN) definidos para o ano.

Alertas em 2016

Durante uma crise declarada ou estado de alerta, o Núcleo de Crise de cada unidade estabelece a periodicidade das reuniões, conforme a gravidade da situação e a necessidade de reporte dos fatos. Em 2016, os núcleos de Jacareí (SP) e de Aracruz (ES) estiveram especialmente mobilizados nos casos a seguir.

Acidente em Jacareí

A Fibria prestou assistência à família de um empregado próprio, que faleceu em acidente ocorrido na estação de tratamento de efluentes. Esse é um espaço confinado, no qual houve vazamento e inundação de iodo orgânico, que favorece a liberação de gás sulfídrico, extremamente tóxico. O suporte aos familiares diretos e colegas de trabalho inclui assistência psicológica para atendimento individual. Além disso, foi feita a análise das causas do acidente, visando à melhoria dos procedimentos de segurança.

Acidente no Espírito Santo

Empregado terceirizado faleceu em acidente rodoviário no transporte de madeira entre Espírito Santo e Minas Gerais. O motorista era contratado pela empresa WMC, uma agregada da Júlio Simões, nossa fornecedora. Assistência à família foi dada pela WMC, por intermédio da Julio Simões, com acompanhamento frequente da Fibria.

Crise hídrica no Espírito Santo

A crise hídrica no Espírito Santo e o impacto do acidente da Samarco no Rio Doce, que abastece os reservatórios da fábrica de Aracruz, passaram a ser temas fixos da Comissão de Crise de Aracruz (ES). Em virtude da contaminação do Rio Doce com minério de ferro pela lama liberada em Mariana (MG), o corpo técnico da Fibria desenvolveu uma tecnologia capaz de tratar a água e manter o abastecimento para cerca de 15 mil pessoas, além da operação industrial, sem paralisações. Parte da água que abastece a unidade da Fibria em Aracruz (ES) é oriunda do Rio Doce, com interligação feita pelo canal Caboclo Bernardo, que possui 46 quilômetros e é mantido pela companhia em parceria com o poder público. As comportas de captação do canal foram fechadas em 20 de novembro de 2015 e reabertas em 28 de dezembro do mesmo ano. Nesse período, a Fibria desenvolveu um processo de tratamento para reduzir a turbidez da água, eliminando materiais em suspensão. Após testes em laboratórios, foi confirmado que a água tratada era própria para consumo. Para fazer o tratamento, foram construídas, em tempo recorde, barreiras ao longo do canal, formando bacias de contenção e de decantação. Também foram instalados bombas e aeradores. Com isso, o fornecimento de água para a população local e, também, para a Fibria pôde ser normalizado.