Uma empresa não existe sem a visão de lucro. Para a Fibria, porém, compartilhar riqueza com seus públicos está na essência e na perenidade do seu negócio. No relacionamento com nossos fornecedores não é diferente. Nossa proposta de valor inclui desenvolvê-los nos municípios onde atuamos, gerando um ciclo virtuoso para a economia local, os parceiros, a sociedade e a empresa.
Em 2016, a Fibria atingiu um volume de compras locais no total de 51% nas regiões onde atua, considerando os critérios definidos internamente.
O portfólio de fornecedores é um dos importantes ativos da companhia. Estima-se que cerca de 30% do volume de compras estão com fornecedores que atuam na Fibria há mais de 14 anos (dois ciclos de eucalipto). Aspectos tangíveis e intangíveis compõem os critérios de escolha de um fornecedor. Além de custo e qualidade, analisamos suas práticas de desenvolvimento humano e socioambiental.
Compartilhamos conhecimento, nossos desafios e dilemas, e estamos evoluindo juntos. Nosso projeto mais recente, em construção, é implementar estratégia de gestão na cadeia de suprimentos que contemple critérios socioambientais em suas diferentes etapas.
Suprimentos sustentáveis
Critérios socioambientais já são aplicados na análise de suprimentos em todas as operações da Fibria, porém, em estágios e padrões diferentes, sem que essas práticas pontuais estejam integradas e, com isso, possam fortalecer a atuação sistêmica da companhia. Diante desse cenário, identificamos a oportunidade de implementar uma estratégia de sustentabilidade de longo prazo em nossa cadeia de suprimentos.
Assim, em 2016, realizamos um benchmarking das melhores práticas do mercado e um amplo diagnóstico do nível de comprometimento da Fibria com o tema sustentabilidade relacionado a fornecimento. Criamos também uma matriz que distribui as 38 categorias de compras em quadrantes de atuação, considerando o nível estratégico e o nível de risco socioambiental.
No final do ano, realizamos um workshop de suprimentos, no qual apresentamos nosso diagnóstico e debatemos com a equipe e parceiros os desafios de longo prazo e as ações que, em 2017, vão nos ajudar a atingir um maior nível de maturidade no tema sustentabilidade.
i9 de Fornecedores
O i9 de Fornecedores valoriza o comprometimento e a cultura colaborativa no relacionamento com a Fibria. Foi lançado em 2015 no processo de silvicultura do Vale do Paraíba (SP), inicialmente para que sua metodologia fosse testada e ampliada. No ano passado, o programa reuniu 64 ideias, sendo parte implementada.
Homologação
Os processos de homologação de fornecedores seguem em evolução na Fibria.
Nossos critérios de avaliação consideram aspectos como riscos socioambientais, direitos trabalhistas, alinhamento às nossas práticas de manejo florestal e respeito ao meio ambiente. Em 2016, foram aprovados no processo de homologação 306 fornecedores.
Portfólio
Atualmente, a Fibria mantém cerca de 340 contratos com fornecedores significativos, o que representa um volume financeiro aproximado de R$ 4 bilhões. São considerados fornecedores significativos:
com gastos acima de R$ 5 milhões;
empresas fornecedoras de alimentação, transporte ou plano de saúde, por serem serviços associados ao clima organizacional da Fibria;
provedores de insumos e materiais essenciais para a fabricação de celulose, nosso produto final.
Comissão de Contratação de Serviços
A Comissão de Contratação de Serviço (CCS) é um mecanismo que visa estabelecer diretrizes e garantir a consistência na contratação de serviços permanentes considerados críticos pela Fibria. São fornecedores significativos para a Fibria aqueles com gasto anual acima de R$ 5 milhões, os que fornecem serviços que afetam o clima organizacional da empresa – os de alimentação, transporte ou plano de saúde – e aqueles que provêm insumos e matérias-primas essenciais para a fabricação da celulose, nosso produto final.
Essa comissão tem capacidade para fazer uma ampla análise do fornecedor, pois avalia aspectos jurídicos, de segurança, de sustentabilidade e tributários, entre outros. Em 2016, 13 processos passaram pelo registro da comissão, que representam R$ 134,3 milhões no ano. No período, destaque também para o início do processo de revisão da estrutura da comissão e dos procedimentos vigentes.