Cadeia de Valor

Impactos nas Comunidades

Odor

A prevenção ao odor gerado pelos processos químicos da produção de celulose é uma atividade permanente na Fibria. A intenção é mitigar cada vez mais situações de desconforto para as comunidades vizinhas às fábricas.

Desde 2012, a Fibria faz investimentos da ordem de R$ 8 milhões ao ano nos sistemas de contenção e tratamento de gases. Em Jacareí (SP), onde nossa fábrica se localiza bem perto da cidade, as comunidades estão muito menos expostas ao problema há três anos. Em 2016, no entanto, questões de estabilidade operacional, atreladas a um inverno mais rigoroso (que diminui a dispersão de gases), causaram mais episódios de odores.

Além de canais de comunicação adequados para dúvidas, reclamações e sugestões relacionadas às nossas operações industriais, moradores do entorno participam de nossas Redes de Percepção de Odor – grupos de voluntários capacitados a registrar e transmitir à Fibria informações sobre odores do nosso processo industrial –, nos ajudando a mitigar esse impacto causado pelos processos químicos na produção da celulose.

Barra do Riacho

O vídeo “Rio Riacho: o antes, o agora e o depois”, desenvolvido por jovens de Barra do Riacho, Vila do Riacho e Barra do Sahy, em Aracruz (ES), foi o segundo colocado em 2016 na categoria Curtas Ambientais do Prêmio Ecologia, uma iniciativa do Governo do Estado do Espírito Santo reconhecida como umas das mais importantes na área de meio ambiente no estado.

O tema escolhido neste ano para o Prêmio Ecologia foi “Crise Hídrica — Ações e Soluções”, abordando um dos principais problemas enfrentados atualmente. O filme retrata a realidade da comunidade e sua relação com o rio e foi produzido por cerca de 30 jovens que participaram das oficinas de teatro, fotografia e vídeo do nosso Programa de Educação Ambiental (PEA).

Selecionado entre 45 vídeos inscritos, o trabalho ficou entre os cinco primeiros no júri popular e, após avaliação, em segundo lugar na escolha do júri técnico, formado por cineastas e educadores ambientais.

As oficinas do PEA vêm produzindo ótimos resultados na comunidade. Um grupo de três jovens já montou, inclusive, uma produtora de vídeo em Barra do Riacho, e o trabalho se transformou em fonte de renda. O prêmio já motivou outros jovens a também montarem uma produtora.

Unidade industrial de Jacareí (SP).<br>Foto: acervo Fibria.Unidade industrial de Jacareí (SP).
Foto: acervo Fibria.

Queixas

Todas as unidades da Fibria possuem canais de comunicação à disposição das comunidades vizinhas e de demais públicos interessados em seu negócio, para o registro de ocorrências ambientais, florestais e industriais.

Na unidade de Jacareí (SP), entre 2015 e 2016 houve redução dos registros de ocorrências e reclamações operacionais. Os registros caíram de 313 para 196, e as reclamações, de 190 para 138. A maior parte das queixas está historicamente relacionada ao transporte de madeira.

Foi expressivo o aumento de registros e de reclamações apresentadas em Três Lagoas (MS) em 2015 e 2016 se comparados aos anos anteriores. Em 2014, por exemplo, foram 21 registros e 12 reclamações. Em 2016, os números saltaram para 127 registros e 67 reclamações. O crescimento no número de ocorrências está associado ao início das obras de ampliação da unidade, em 2015. A maioria das manifestações refere-se a impactos do manejo florestal, com ênfase para o transporte de madeira.

Na unidade de Aracruz, entre 2015 e 2016 houve queda nos registros (de 894 para 282) e um aumento no número de reclamações (de 282 para 350). Isso se deve à ampliação do eixo de nossas operações em regiões de Minas Gerais, Bahia e sul do Espírito Santo onde não estávamos presentes antes.