Uma possível oportunidade de gerar valor para a empresa e para a sociedade. É assim que, desde 2015, a discussão sobre o plantio de eucaliptos geneticamente modificados vem sendo tratada pela Fibria e por representantes de universidades e de organizações não governamentais. Juntos, estamos investindo em estudos e amplo diálogo para avaliar o potencial e os impactos sociais e ambientais dos OGMs.
Os primeiros passos da Fibria nesse tema foram elaborar e divulgar nossa política relacionada a eucalipto geneticamente modificado, ouvir a opinião de nossos stakeholders no Brasil e no exterior e convidar profissionais de diferentes especialidades para discutir o tema conosco.
Em 2016, esse trabalho ficou ainda mais consistente com ações voltadas ao engajamento interno da Fibria e com a criação do Grupo Técnico Externo, formado por pesquisadores da academia, especialistas em distintas áreas e pesquisadores da Fibria. Entre seus objetivos, podemos destacar:
definir e delinear os estudos de biossegurança relevantes para uma eventual liberação comercial do eucalipto geneticamente modificado (EucaliptoGM);
dar transparência à condução dos estudos de biossegurança para liberação comercial de EucaliptoGM;
construir um diálogo com os principais stakeholders sobre os avanços dessas pesquisas na Fibria.
Na agenda do ano, abordamos temas como os efeitos do EucaliptoGM na dinâmica dos polinizadores e seus impactos na produção de mel e no consumo de água. Também discutimos o assunto em fóruns como o Programa New Generation Plantation, do WWF, e a Câmara Econômica, do FSC®.
A Fibria e seus parceiros não definiram um prazo para a conclusão desse trabalho. Certo é que a tecnologia só será viabilizada pela companhia se, no conjunto das ações e com a participação da sociedade, os eucaliptos geneticamente modificados se mostrarem adequados às boas práticas sociais e ambientais.