Em outubro de 2016, realizamos uma pesquisa para avaliar a imagem e a reputação da Fibria. O trabalho analisou os atributos de marca e a percepção do público sobre a empresa.
Foram entrevistadas 3.779 pessoas, das quais 1.647 conheciam a Fibria. A pesquisa abrangeu 40 municípios, nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal: todos aqueles de atuação direta da companhia, a cidade de Vila Velha (ES) e as capitais Brasília, Campo Grande, Salvador, São Paulo e Vitória.
Entre o grupo que já conhecia a Fibria, a maior parte (22,6%) associou a companhia ao tema eucalipto. Outros 14,8% ligaram a empresa à celulose. O tema emprego foi citado por 9,6%
Deve-se considerar que a pesquisa se deu em um cenário de ceticismo em relação ao setor privado devido por conta da Operação Lava Jato e das consequências do acidente ambiental com a barragem de minério em Minas Gerais. Além disso, outras questões regionais, como a crise hídrica do Espírito Santo e do sul da Bahia, também fizeram parte do contexto.
Apesar disso, 76,7% apoiam a Fibria na atuação em seus estados. A companhia foi considerada ética por 63,9% dos entrevistados. Para 74,4% dos pesquisados, a Fibria pratica o desenvolvimento sustentável e 55,31% concordam que a empresa compartilha riqueza nas regiões onde atua. O nosso relacionamento com as comunidades é bem avaliado pela sociedade. Quase 2/3 dos entrevistados reconhecem a contribuição da empresa para o bem-estar das pessoas, e 70,1% consideram a Fibria uma boa empresa para trabalhar.
A pesquisa também identificou pontos que merecem atenção, como:
para 38,6% dos entrevistados, as florestas plantadas, base do negócio da Fibria, não são vistas como importantes no enfrentamento das mudanças climáticas;
60% não reconhecem o papel das florestas da companhia na preservação das fontes de água e dos rios;
40,6% acham que a Fibria desmata florestas nativas – um indicador preocupante, uma vez que toda a madeira colhida e processada pela empresa vem de florestas plantadas.