Reduzir em 91% os resíduos sólidos dispostos em nossos aterros industriais ou de terceiros até 2025 é uma das Metas de Longo Prazo da Fibria. Para alcançá-la, um conjunto de iniciativas vem sendo desenhado e colocado em prática ano a ano, sempre com foco em gestão integrada de resíduos e na aplicação do nosso conceito de 4Rs.
Lama de cal e cinza de caldeira são alguns dos resíduos sólidos gerados na fabricação de celulose. Na Fibria, esse material é utilizado, desde 2013, na produção de corretivo de acidez de solo. Em 2016, as três unidades produziram, juntas, 87 mil toneladas de corretivo, gerando uma economia de aproximadamente R$ 11 milhões na compra de calcário para os plantios de eucalipto da empresa.
RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS REAPROVEITADOS
* O reaproveitamento de resíduos sólidos industriais na unidade de Jacareí em 2015 foi impactado pelo aumento na produção de lodo biológico.
O projeto mais recente voltado à redução de resíduos sólidos é a utilização de um equipamento para a secagem do lodo biológico, resíduo gerado no tratamento de efluentes e que também é levado a aterros. Quando seco, 90% do lodo adquire condições de ser queimado em caldeiras, gerando energia. Com investimento da ordem de R$ 18 milhões, o sistema está em implantação na unidade de Jacareí (SP). Estima-se que a fábrica deixará de mandar para aterros 35 mil toneladas de lodo ao ano. Na unidade de Três Lagoas (MS), que possui um processo de secagem similar ao de Três Lagoas, 86% do lodo biológico gerado é reusado como combustível na caldeira auxiliar.
Atualmente, temos 91% de reaproveitamento de resíduos industriais, incluindo cinzas, lama de cal, lodo primário e sucatas do processo, entre outros. Uma parte desse volume não é passível de destinação interna, mas pode ser doada ou comercializada como matéria-prima para indústrias de variados setores. Em 2016, vendemos 886 mil toneladas de resíduos industriais, totalizando R$ 4,2 milhões, e evitamos o custo de R$ 31,8 milhões que teríamos na utilização de aterros.
Leia o artigo Valorização Econômica e Ambiental de Resíduos.
DA CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO EM TRÊS LAGOAS (MS).
FOTO: MÁRCIO SCHIMMING.