Em 2017, houve revisão do gerenciamento dos aspectos e impactos ambientais relacionados aos produtos, processos, projetos, serviços e atividades da Oxiteno.

Meio ambiente

Com a gestão ambiental certificada com base em referência internacional – ISO 14001 –, comprometida com a atuação responsável da indústria química e alinhada à estratégia de negócio que visa à excelência dos processos, a Oxiteno investe continuamente na melhoria das suas instalações, processos e controles, a fim de aprimorar os níveis de eficiência, evitar desperdícios e impactos ambientais e, por consequência, reduzir custos. Para a empresa, a gestão ambiental eficiente contribui diretamente para os resultados do negócio, otimizando os recursos e reduzindo perdas.

Em 2017, houve importante avanço na gestão ambiental, com a revisão do gerenciamento dos aspectos e impactos ambientais relacionados aos produtos, processos, projetos, serviços e atividades da Oxiteno, considerando também uma abordagem de ciclo de vida, que inclui tudo o que a empresa controla e o que a companhia influencia ao longo de sua cadeia de valor (veja figura a seguir).

Todos os aspectos ambientais são identificados e classificados quanto a sua significância. Para aqueles mapeados como significativos, há uma série de controles, que incluem a adoção de equipamentos e instrumentos e a realização de procedimentos e treinamentos – todos monitorados periodicamente. G4-EN27

diagrama-gestao-ambiental

100% dos processos e atividades da Oxiteno têm seus aspectos e impactos ambientais controlados.

Também é importante destacar que, na etapa de desenvolvimento de produtos e soluções para os clientes e seus consumidores, a premissa adotada é a busca por soluções inovadoras e sustentáveis a partir da plataforma Greenformance (leia mais em Produtos ecoeficientes).

Entre os investimentos em gestão ambiental durante o ano de 2017, destaque para os aportes em automação, como o realizado em Camaçari (BA), com a implementação do sistema de controle avançado da produção da fábrica, e as melhorias das instalações nas unidades do Brasil, como, por exemplo, a elevação da rede de efluentes a partir de uma nova configuração que permite realizar inspeções visuais e manutenções preventivas periódicas, entre outros avanços.

Vale destacar também que a Oxiteno trabalha para obter a certificação na nova versão da 14.001:2015, de gestão ambiental, para todas as unidades fora do Brasil. No país, desde 2002, o Sistema de Gestão Ambiental da empresa é certificado pela ISO 14.001 e, em 2016, Guadalajara, no México, foi a primeira planta internacional a conquistar a certificação. As outras duas plantas do México (Coatzacoalcos e San Juan del Río), além da planta de Montevidéu, no Uruguai, estão sendo preparadas para obter a certificação. G4-EN27

As três unidades da Oxiteno no México e a planta do Uruguai conquistaram a certificação Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO), organização que trabalha para impulsionar a utilização de óleo de palma de forma sustentável por meio de uma série de ações, como a adoção de normas. No Brasil, cinco unidades já são certificadas RSPO: Oxiteno Camaçari, Oleoquímica, Tremembé, Mauá e Suzano (leia mais sobre certificações em Gestão de excelência).

Busca por eficiência

A Oxiteno estabeleceu metas para a gestão dos principais impactos ambientais de sua operação

Compromissos para 20201Status 2017Contexto
Gases de Efeito Estufa (GEE)Redução de 25% nas emissões relativas, com base nos dados de 2008Redução alcançada de 2%Houve uma série de projetos que reduziram as emissões, no entanto, a Oxiteno deixou de comercializar o CO2 produzido em Mauá, impactando o índice. Há outros projetos em andamento na busca por esta redução.
Redução de emissões absolutas globais em 70.000 tCO2e/anoMeta atingida (71.086 toneladas)Emissões evitadas a partir do aproveitamento de gás residual para geração de energia via parceria.
ÁguaAumento em 25% do reúso de água, base 200819% da água de reúso nas operações do Brasil e 15% no índice globalEstão em andamento outros estudos de viabilidade de reúso do efluente industrial.
ResíduosZero aterro para resíduos industriaisMeta atingida98% são reciclados e apenas 2% dos resíduos industriais não podem ser reutilizados e são incinerados. Não há envio para aterros.

1 Metas consideram apenas as operações no Brasil.

Energia G4-DMA, G4-EN5

A Oxiteno teve um leve aumento no consumo relativo de energia para 6,6 gigajoules por tonelada de produto. Em relação ao consumo absoluto, houve aumento proporcional ao crescimento da produção, especialmente em decorrência da expansão na fabricação de glicóis e da troca de catalisador de óxido de etileno em Camaçari (BA), que melhora a eficiência da reação, mas, em contrapartida, requer aumento na produção de vapor. A substituição ocasionou crescimento de 15% no consumo de vapor em 2017.

A otimização energética é pauta permanente nas reuniões de gestão e operação na Oxiteno. Parte dos investimentos realizados pela companhia também visa aprimorar o desempenho energético, com destaque para a otimização da malha de vapor, caldeiras, fornos, turbinas e a procura por alternativas de energia mais limpas que se mostrem viáveis para o negócio. Cabe ressaltar que o consumo de energia é predominantemente de origem térmica, então iniciativas que envolvem melhorias de eficiência energética contribuem também para a redução das emissões e custos. No consumo de energia elétrica com iluminação amplia-se cada vez mais o uso de lâmpadas LED, principalmente nas unidades de Tremembé e Mauá.

Quando se trata do consumo energético de vapor pelas unidades, são destaque as iniciativas de aproveitamento energético dos gases residuais de empresas parceiras e vizinhas às plantas de Mauá e Camaçari, atualmente as que têm níveis mais altos de consumo. Destaca-se também o processo que permite o aproveitamento do hidrogênio gerado na produção em Triunfo (RS). Em Tremembé, está em andamento o projeto de substituição de óleo combustível por gás natural, o combustível mais utilizado nas plantas da Oxiteno.

Em 2017, a unidade Camaçari (BA), que é a maior planta da empresa, registrou recorde de geração de energia do turbo gerador (32.5 GWH), volume correspondente a 20% do consumo de energia do site. Este foi o maior resultado anual de geração absoluta da história desta operação – 40% a mais que em 2016 – e que representou uma economia de R$ 9,7 milhões, equivalente à fatura interna de energia. Para 2018, o objetivo é perpetuar os ganhos operacionais de Camaçari.

Intensidade energética¹ G4-EN5

Energia total nos processos/produção (GJ/t/produto)

grafico-intensidade-energetica

1 Escopo: Brasil, México, Venezuela e Uruguai

Consumo de energia dentro da organização (Tj)¹ G4-EN3

grafico-consumo-energia-dentro-organizacao

1 Escopo: Brasil, México, Venezuela e Uruguai

Água e efluentes G4-DMA, G4-EN8

A área de suprimentos realizou um levantamento sobre o risco hídrico das plantas da Oxiteno no Brasil, mapeando possíveis medidas e ações para garantir a continuidade operacional das unidades. Já a área de meio ambiente conduziu, em conjunto com as equipes de engenharia de processo das unidades industriais, a avaliação do balanço hídrico de cada planta, definindo também ações para redução, aproveitamento e reúso direto. Houve, ainda, estudos para avaliar a viabilidade de adotar o reúso do efluente industrial pós-tratamento.

Em função de uma crise hídrica no estado da Bahia em 2017, todas as empresas foram estimuladas a reduzir o consumo. Os esforços de ecoeficiência da unidade de Camaçari reduziram em 10% o uso de água no período. Na operação de Mauá (SP), 97% da água utilizada no processo produtivo é proveniente de reúso.

Em Coatzacoalcos (México), foram investidos US$ 2.631 em um projeto de aproveitamento de água da chuva, com capacidade de armazenamento de 5 mil m3 de água utilizados na torre de resfriamento e com possibilidade de redução do consumo de água no período de chuva em até 230 m3 – 3,38% do consumo mensal da unidade. A operação poderá economizar até US$ 2.421 entre janeiro e setembro, quando as chuvas são mais intensas.

icone-45

Riscos hídricos das plantas da Oxiteno no Brasil foram identificados, com respectivos mapeamentos de ações para garantir a continuidade operacional.

Total de retirada de água por fonte () G4-EN8

Fonte201520162017
Brasil10013.333
México69.07769.31454.981
Uruguai53.07854.76157.739
Andina000
Águas subterrâneas122.155124.075126.053
Águas pluviais255.89229.13122.011
Efluentes de outra organização3774.950814.139818.0793
Brasil4.457.8074.273.3564.384.112
México75.38391.599100.424
Uruguai34.65226.64126.849
Andina45.77035.06823.414
Água de abastecimento municipal ou de empresas terceirizadas4.613.6124.426.6644.534.799
Total de água retirada5.566.6095.394.0095.500.942

1 Em 2017, foi retomada a utilização de água subterrânea na unidade de Tremembé (SP), em processos que não possuem problemas de microbiologia, como na torre de resfriamento.
2 Somente Oleoquímica (Camaçari-BA).
3 Somente Aquapolo (Mauá-SP).

98% da água captada é devolvida ao meio ambiente – 37% de efluentes e 61% de evaporação

diagrama-agua-captada

De forma consolidada, houve aumento no consumo absoluto de água na operação da Oxiteno proporcional ao aumento de produção e devido às chamadas Boas Práticas de Fabricação (BPF) e às taxas de evaporação. As plantas passaram a realizar limpezas específicas para a sanitização dos equipamentos e para garantir a qualidade dos produtos. No entanto, o consumo relativo ficou abaixo do ano anterior. E, deste total consumido, 15% é proveniente de reúso.

Água reciclada e reutilizada¹ G4-EN10

grafico-agua-reutilizada-reciclada

1 Água de chuva coletada nos telhados e efluentes reutilizados provenientes de outras organizações.
2 Escopo: Brasil (Mauá, Oleoquímica e Camaçari)
3 Escopo: global.

Considerando o consumo total, 98% da água consumida pela Oxiteno retorna para o meio ambiente, 2% ficam incorporados nos produtos. Cerca de 60% dessa água evapora durante o processo produtivo e 37% se transformam em efluente industrial – nesse caso, que soma aproximadamente 2,0 milhões de m3, são tratados em estações próprias ou por empresas especializadas e retornam ao meio ambiente seguindo os padrões de qualidade estabelecidos pela legislação. Novos equipamentos instalados na unidade de Camaçari (BA) proporcionaram redução significativa de 27 mil toneladas na geração e na perda de efluentes.

A Oxiteno foi destaque pela sua gestão hídrica no CDP Water que reconhece as melhores empresas no mundo em relação ao gerenciamento do uso desse recurso.

Emissões G4-DMA, G4-EN18

icone-46

Fontes de emissões diretas e indiretas são contabilizadas mensalmente.

A Oxiteno mantém um programa de monitoramento e redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e de poluentes locais. Para gerenciar os GEE, mensalmente são contabilizadas todas as fontes de emissão (diretas e indiretas) e anualmente verificadas por terceira parte. Esse processo já permitiu a identificação de diferentes oportunidades de redução – do total, 19 foram priorizadas para serem mais profundamente analisadas, oito já estão implementadas e dois projetos estão em andamento.

As principais fontes são provenientes da geração de vapor, produção de óxido de eteno e consumo de energia elétrica. Para a geração de vapor, a Oxiteno segue investindo na adoção de combustíveis mais limpos, além da otimização da malha de vapor e do aproveitamento energético de gases residuais de empresas vizinhas. Para reduzir as emissões na fabricação de óxido de eteno, os gases produzidos são destinados a outras finalidades.

No escopo das emissões de poluentes locais, a Oxiteno realiza o inventário de suas emissões e amostragem periódica das fontes, de acordo com seu plano de monitoramento de emissões. Também avalia o impacto das suas emissões por meio de estudo de dispersão, tendo atendido os padrões legais de emissão e de qualidade do ar.

520 mil toneladas de CO2e evitadas e 8 projetos de redução implantados desde o início do programa de redução de emissões de GEE.

Desempenho

As emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) estão diretamente relacionadas à produção. Houve aumento de aproximadamente 10% da operação produtiva em 2017, em comparação a 2016, acarretando a elevação dessas emissões.

No ano, evitou-se a geração de aproximadamente 71 mil toneladas de CO2, via parcerias, para aproveitamento energético de gases residuais das empresas vizinhas às plantas de Mauá e Camaçari. Considerando o ano de 2009, no início do programa, até o momento, 520 mil toneladas de CO2e deixaram de ser lançadas à atmosfera.

A Oxiteno também monitora indicadores relativos, que avaliam as emissões de GEE pelo total produzido. O monitoramento apontou valores próximos para os anos de 2016 e 2017 – foram cerca de 0,49 toneladas de CO2e por tonelada de produto. G4-EN18

Em 2017, foi dada sequência ao projeto de venda de gás carbônico, produto residual da reação de óxido de etileno, para a empresa White Martins, em Camaçari (BA). O projeto iniciou sua operação em agosto de 2016, e 24.175 toneladas de gás carbônico foram enviadas à White Martins no ano. G4-EN15 e G4-EN16

Na planta, também foi instalado um sistema avançado de controle de processo que proporcionou aumento na seletividade da reação de formação de óxido de eteno. Essa tecnologia de ponta reduziu significativamente as emissões de CO2. G4-EN19

Ainda em Camaçari ocorreu o teste de um novo catalisador, em parceria com um fornecedor da Oxiteno, que comprovou ganhos de seletividade, sendo um novo aliado na estratégia de redução da geração de CO2.

Todas essas ações contribuíram para a diminuição do custo variável da operação de Camaçari – a maior unidade industrial de óxido de eteno e derivados da América Latina, com três plantas (leia mais em Avanços de 2017 respaldam o futuro) –, com uma economia de R$ 12 milhões em comparação com o período do baseline.

Pela significância da operação de Camaçari para a Oxiteno, o resultado impacta positivamente nas operações da companhia como um todo.

Por outro lado, as unidades mexicanas de San Juan del Río e Coatzacoalcos iniciaram formalmente a produção de produtos Kosher, que demandam limpeza especial nos tanques e maior gasto energético e de combustíveis, aumentando as emissões nessas plantas. G4-EN15 e G4-EN16

Em 2017, a Oxiteno evitou a produção de 71 mil toneladas de GEE.

Intensidade de emissões de Gases de Efeito Estufa1,2 G4-EN18

Emissões relativas (tCO2e/t produzida)

grafico-intensidade-gases-efeito-estufa

1 Escopo: Brasil, México, Uruguai e Andina.
2 Os valores divulgados estão distintos dos apresentados nos anos anteriores em decorrência da verificação de terceira parte dos inventários de Gases de Efeito Estufa, realizada em 2017, considerando as unidades Brasil, México, Uruguai e Venezuela.

Emissões de Gases de Efeito Estufa (tCO2e) G4-EN15 e G4-EN16

201520162017
Emissões diretas (Escopo 1)455.881442.345497.436
Emissões indiretas (Escopo 2)160.685178.241183.364

Redução/Compensação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)1 G4-EN19

201520162017
Redução de emissões de CO2 (tCO2e)54.540266.457171.087

1 O inventário de GEE da Oxiteno é verificado por terceira parte, a empresa Green Domus.
2 Os valores divulgados estão distintos dos apresentados nos anos anteriores em decorrência da verificação de terceira parte dos inventários de Gases de Efeito Estufa, realizada em 2017, considerando as unidades Brasil, México, Uruguai e Venezuela.

Resíduos G4-DMA, G4-EN23

Para as plantas no Brasil, há mais de 16 anos a companhia tem a Política de Zero Aterro para resíduos industriais contaminados com produtos químicos.

Para balizar a gestão de resíduos na empresa, a Oxiteno conta com a Política de Zero Aterro para resíduos industriais, contaminados com produto químico, há mais de 16 anos. No Brasil, por exemplo, 98% dos resíduos industriais são reciclados e 2% incinerados.

A preocupação com a gestão de resíduos está presente desde a concepção dos produtos, quando é avaliada a possibilidade de não geração e, no caso da impossibilidade do resíduo ser evitado, ocorre um levantamento sobre alternativas de usos do rejeito em outros processos produtivos, reúso ou reciclagem, buscando economia circular. A empresa adota a incineração apenas quando não há outra alternativa viável.

Para os resíduos dos produtos pós-venda, a empresa prioriza a venda a granel e, quando acordado com os clientes, utiliza embalagens retornáveis, as quais, após descontaminadas, são reutilizadas, caracterizando um tipo de logística reversa.

A Oxiteno classifica os resíduos gerados em industriais – aqueles que são contaminados com produtos químicos provenientes dos processos produtivos – e não industriais.

Desempenho

O aumento da destinação de resíduo de 2015 para 2017 se deve à inclusão da unidade do Uruguai nos indicadores, como relatado no ano anterior.

No Uruguai, houve um avanço significativo com a destinação de resíduos segregados, acondicionados e armazenados adequadamente em planta desde a aquisição e a desativação da planta de redução inorgânica de cromo. Dando sequência aos trabalhos de destinação de resíduos, a planta já conseguiu destinar, até 2017, 48% destes resíduos armazenados e o trabalho continua em 2018; os resíduos foram destinados a aterros, única alternativa existente para o tipo de material. O processo segue as exigências do órgão ambiental uruguaio e foi qualificado via auditoria pela Oxiteno.

Houve aumento na geração de resíduos perigosos em Tremembé (SP), devido a uma parada da planta para realizar melhorias do processo de tratamento, principalmente no sistema de aeração dos efluentes. Durante a parada, 141 toneladas de efluentes foram destinados com resíduo. A Oxiteno está desde 2015 realizando investimentos e melhorias em suas instalações, como na elevação do sistema de drenagem de efluentes industriais; por esta razão, há um aumento na geração de resíduos não industriais proveniente das obras nos últimos anos.

O site de Camaçari (BA) passou a classificar como perigosos alguns resíduos não considerados como tais em 2016, o que justifica o ligeiro aumento na destinação de resíduos perigosos. O desafio para 2018 é melhorar esse índice, ainda que os dados de geração por produção da Oxiteno sejam baixos.

A atividade da planta de Guadalajara foi a que mais contribuiu para o aumento da geração de resíduos no México. Utilizando um número mais alto de matérias-primas em tambores, para a produção de ésteres, o site aumentou o uso de pallets e tambores.

icone-47

44%
dos resíduos perigosos e não perigosos são reciclados ou aproveitados energeticamente.

Destinação de resíduos perigosos (t) 1 G4-EN23

201520162017
Reciclagem278396484
Recuperação (incluindo aproveitamento energético)2.7032.8703.416
Incineração (queima de massa)586558
Aterro301.3401464
Armazenamento no local433.15013.2891
Outros221412
Total43.0847.8238.852

1 Resíduos armazenados na planta do Uruguai, desde a sua aquisição e posterior desativação da planta de cromo em processo de destinação.
2 Tratamento de efluentes de Tremembé em estação externa devido à parada da ETE.
3 Os resíduos industriais destinados para aterro são exclusivos do Uruguai, conforme comentado acima. Houve um aumento da reciclagem de resíduos e redução da incineração.
4 O aumento significativo de resíduos gerados está atrelado ao projeto de destinação de produtos obsoletos e não conformes.

Operações da Oxiteno no Brasil: 98% dos resíduos industriais são reciclados e 2% incinerados.

icone-48

A preocupação com a gestão de resíduos existe desde o desenvolvimento dos produtos, quando é avaliada a possibilidade de não geração.

Destinação de resíduos NÃO perigosos1 (t) G4-EN23

201520162017
Reciclagem7991.2541.280
Recuperação (incluindo recuperação de energia)6657501.018
Incineração (queima de massa)418478445
Aterro1.4263.1652.403
Armazenamento no local194946
Outros0028
Total3.3275.6965.220

1 A Oxiteno conta com uma classificação interna de resíduos: a) industriais – aqueles contaminados com produtos químicos provenientes dos processos produtivos; e b) não industriais. Há resíduos perigosos e não perigosos em ambas categorias. Os resíduos industriais são considerados os resíduos intrínsecos ao processo produtivo, como elementos filtrantes, resinas, resíduos de sobra de produção, material absorvente contaminado usado para contenção de vazamentos, panos e estopas contaminados, embalagens como tambores, bombonas e IBCs, entres outros. Os resíduos não industriais estão aqueles que não são contaminados com os produtos químicos do processo e os resíduos de áreas administrativas, podas de árvores, resíduos orgânicos de restaurante e materiais recicláveis em geral, entre outros.
Obs.: Para os resíduos não industriais, houve redução na geração quando comparada ao ano anterior, com aumento da destinação para reciclagem, diminuindo a destinação para incineração e aterro.