A cultura da Oxiteno prevê o reforço permanente da atitude segura. O desempenho é resultado de uma gestão focada nos perigos e em seus potenciais impactos por meio da identificação do risco em cada etapa do processo produtivo e também nas diversas atividades complementares realizadas, reduzindo a probabilidade de ocorrência de uma falha e investindo na capacidade dos funcionários em detectar desvios e corrigi-los.

Saúde e segurança do trabalho G4-DMA

Os processos produtivos utilizam produtos com potencial risco à saúde, porém são adotadas todas as medidas preventivas e realizado rigoroso acompanhamento médico. Não há caso registrado de doença específica relacionada ao contato com esses produtos ou em relação ao ambiente de trabalho. Reforçando práticas seguras, os programas de higiene ocupacionais voltados à prevenção da exposição do trabalhador são amplamente divulgados e difundidos pela empresa. G4-LA7

Os pilares da norma OHSAS 18.001 estão incorporados no sistema integrado de gestão da companhia e guiam a gestão em saúde e segurança ocupacional. Em 2017, a unidade Suzano (SP) passou pelo processo de certificação, integrando o grupo de unidades já certificadas: Camaçari (BA), Mauá (SP) e Triunfo (RS). O foco em 2018 estará na unidade de Tremembé (SP), que se prepara para obter a certificação. Em relação às unidades internacionais, o planejamento está elaborado para execução nos próximos anos.

Em 2017, a empresa enfrentou o desafio corporativo de revisar o procedimento de permissão de trabalho. O processo envolveu as unidades do Brasil, México e Venezuela e visa garantir um procedimento único que atenda às necessidades das regiões.

No pilar de atendimento à emergência, o avanço foi na consagração das diretrizes, a primeira relacionada à elaboração e ao desenvolvimento do Plano de Atendimento à Emergência, e a segunda relacionada às inspeções e testes de equipamentos de atendimento à emergência. As unidades do Brasil avançaram nas publicações de seus respectivos planos de atendimento à emergência em 2017. Os esforços em 2018 serão direcionados às unidades internacionais, a começar por Uruguai e México. Ressalta-se que esse novo modelo é parte do trabalho iniciado em 2015, com a demanda do Ultra, cujo objetivo foi realizar um processo de avaliação que abrangesse a capacidade de resposta às eventuais emergências no contexto dos elementos de Preparação, Planejamento e Atendimento às Emergências.

Gestão em saúde e segurança tem como diretriz a norma OHSAS18.001.

Com esse mesmo escopo, a unidade do Uruguai passou pelo diagnóstico em 2017, finalizando a atividade na região Mercosul. Para 2018, a proposta é avançar com o modelo para as unidades do México, o que permitirá ter um diagnóstico amplo a fim de direcionar os esforços para a gestão de atendimento à emergência. Ainda para atender o escopo do Ultra, em 2017 foram concluídas, em Tremembé (SP), as avaliações qualitativa e quantitativa dos sistemas e componentes de proteção contra incêndio. Essa iniciativa já foi realizada na unidade Mauá (SP). O resultado permite identificar se os recursos e equipamentos disponíveis para combater emergências são eficientes quando requeridos.

Treinamentos e auditorias

Em dezembro de 2017, a operação de Mauá (SP) realizou a maior e mais completa simulação de emergência de sua história no Polo Petroquímico do Grande ABC. Foi simulado um vazamento de produto, seguido do abandono completo do polo petroquímico, com participação dos bombeiros, empresas que integram o Plano de Auxílio Mútuo, defesa civil e outros órgãos de segurança para avaliar a operação de prevenção e mitigação de impacto na região.

A companhia também patrocinou o primeiro curso com foco em comportamento seguro para profissionais da região do ABC paulista, realizado em parceria com uma consultoria. Participaram 20 funcionários da Oxiteno e 12 profissionais da região.

No Uruguai, teve início em 2017 a elaboração das Análises de Risco da Tarefa (ART), que contribuiu para o futuro processo de certificação na OHSAS 18001 e incluiu análise de riscos e mapeamento de tarefas dos funcionários Oxiteno e de empresas contratadas. O objetivo é aumentar a análise de risco, fortalecendo a cultura da atitude segura, que ganhou força com a intensificação de treinamentos nos últimos dois anos. Foram realizados 45 treinamentos em 2017, dois por semana.

Na unidade de Mauá (SP), foram intensificadas as auditorias focadas no comportamento dos funcionários, com a realização de aproximadamente 1.300 observações comportamentais no ano.

Por fim, no que se refere aos sistemas de informação de saúde e segurança, a companhia concluiu a implantação do sistema adotado no Brasil nas unidades do México, consolidando uma única base para gestão de dados e equalizando os processos, o que traz mais velocidade ao acesso de informações. Para as unidades do Brasil, o sistema está sendo preparado para atender as demandas requeridas pelo e-Social, que tem o seu período de vigência no início de 2019 para os temas de saúde e segurança.

Maior e mais completa simulação de emergência da história do site de Mauá (SP) foi realizada no Polo Petroquímico do Grande ABC.

Taxas de lesões, doenças ocupacionais e dias perdidos G4-LA6

1 Dados consideram unidade do Brasil + Escritório Central + GEDEA (funcionários, estagiários e terceiros). O sistema de registro de dados de saúde e segurança não discrimina os dados por gênero ou tipo de contratação.
2 Calculada a partir do número total de dias perdidos relacionado a acidentes de trabalho típico*1.000.000/HHT Total. Em 2015, foram contabilizados 6.000 dias perdidos em função da fatalidade ocorrida no período, conforme orientação da NBR 14280.

Segurança de processo

Em 2017, o Programa de Análise de Risco (PHA – Process Hazard Analysis) da Oxiteno passou a cobrir as unidades de Guadalajara e San Juan del Río, no México, assim como a Oleoquímica, de Camaçari. Atualmente, o programa passa pelo segundo ciclo de revalidação de seu plano quinquenal, 65% das unidades foram revalidadas, taxa que chegará a 100% em 2019. A reciclagem periódica da avaliação dos perigos e riscos de processo reforça a implementação de barreiras de prevenção e mitigação para eventuais desvios, assim como assegura o valor do tema segurança na companhia.

Reciclagem periódica da avaliação dos perigos e riscos de processo reforça a implementação de barreiras de prevenção e mitigação.

Segurança do produto G4-DMA G4-PR1

A Oxiteno mantém processos estruturados para classificar os perigos físicos, à saúde e ao meio ambiente, e assegurar o cumprimento de requisitos de segurança e de meio ambiente nacionais e internacionais na fabricação, uso, armazenamento, transporte e destinação final de seus produtos.

Informações toxicológicas e ecotoxicológicas são analisadas para realizar a classificação de perigo dos produtos químicos. Também há acompanhamento das tendências nacionais e internacionais para identificar riscos que possam afetar os negócios por meio da utilização de ferramentas de monitoramento da legislação e da participação em organizações do setor. G4-14

Os produtos e matérias-primas atendem às normas de classificação e rotulagem de produtos químicos e de transporte vigentes. 100% dos novos produtos desenvolvidos em 2017 foram avaliados de acordo com o Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals (GHS).

Também são elaboradas Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), Fichas de Emergência e Rótulos, com dados sobre componentes que contribuem para perigos e recomendações de precaução, de armazenamento, de manuseio e de destinação, além de requerimentos legais.

A Oxiteno disponibiliza um sistema corporativo para gestão de projetos que registra e resgata as informações de todos os produtos comercializados. Também são realizadas auditorias, disseminação de informações, orientações e alertas para o cumprimento de leis, de resoluções e de normas regulamentadoras, com o objetivo de minimizar as incidências de não conformidades e aprimorar as operações.