A Volkswagen do Brasil está compromissada com os preceitos de integridade e transparência válidos para todas as unidades e marcas do Grupo e que também estão em consonância com as legislações atualmente vigentes no País, incluindo práticas de combate à corrupção e de prevenção à lavagem de dinheiro e para a defesa da livre concorrência.

Ao longo de 2016, foram realizadas diversas iniciativas pelo departamento de Governança, Riscos e Compliance e outras áreas da empresa visando aperfeiçoar as práticas e processos já existentes, com destaque para a capacitação em temas de compliance de todos os empregados definidos como público-alvo (empregados em funções administrativas com riscos de violação a leis e procedimentos) e que ainda não haviam concluído os treinamentos.

Ao final do ano, 3.094 profissionais de diferentes níveis – diretoria, gerência, administrativo, operacional, terceirizados, aprendizes e estagiários – foram capacitados presencialmente ou de modo online em quatro módulos: Compliance, Compliance Avançado, Código de Conduta e Combatendo a corrupção e o conflito de interesse. Em parceria com o departamento Jurídico, foi ministrado um treinamento específico sobre a lei antitruste para 1.448 empregados.

Para aumentar o engajamento, os canais internos intensificaram a divulgação de temas de ética e compliance, alcançando 100% dos empregados. Também foi realizada uma ação especial de reconhecimento do empregado que finalizou o treinamento de número 20 mil relacionado ao tema.

Foram atualizadas mais de 50 políticas e estruturados quatro novos procedimentos internos, que, entre outros pontos, auxiliam na padronização de processos e orientam os profissionais sobre como atuar perante ocasiões potencialmente controversas.

Mesmo dispondo de uma estrutura consolidada, o entendimento da alta direção é de que sempre é possível aprender com os eventuais desvios e aprimorar a condução do negócio. O objetivo é assegurar a confiança que os públicos de relacionamento depositam na Marca Volkswagen como uma empresa ética e transparente. Exemplo disso é a total cooperação da empresa nas investigações do Ministério Público Federal (MPF) sobre a suposta colaboração da Volkswagen do Brasil em episódios de violação de direitos humanos a então empregados da Volkswagen do Brasil durante o regime militar (1964-1985). A Volkswagen do Brasil também vem cooperando com o trabalho independente do Prof. Dr. Christopher Kopper, historiador contratado pela matriz alemã para analisar as denúncias.

Gestão de riscos relacionados à corrupção [GRI G4-SO3]

Ciente de que qualquer atividade econômica está exposta a riscos relacionados à corrupção, que podem gerar impactos significativos nos resultados da empresa, o processo de avaliação e gerenciamento de riscos da Volkswagen do Brasil não deixa de acompanhar com atenção esse tópico. O trabalho conduzido pelo departamento de Governança, Riscos e Compliance (GRC) considera três principais vertentes: corrupção ativa (aquela onde o representante da empresa oferece benefício indevido a agente público visando atender aos interesses da empresa), corrupção passiva (recebimento por parte de um empregado da empresa de qualquer vantagem indevida ofertada por um parceiro de negócio) e conflito de interesse (quando há subordinação direta entre parentes e/ou participação societária de um empregado em alguma empresa fornecedora ou concorrente da empresa).

Em 2016, o processo de avaliação considerou todas as áreas de negócios da Volkswagen, levando em consideração as atividades nas quatro unidades industriais da empresa no Brasil e no Centro de Distribuição de Peças e Acessórios de Vinhedo. Dessas áreas, 94% tiveram riscos potenciais de corrupção identificados.

Os riscos de corrupção ativa e passiva estão presentes em todas as áreas que mantêm interação permanente com agentes externos, como os departamentos de Finanças, Jurídico, Suprimentos, Assuntos Governamentais, Operações, Vendas & Marketing etc. Já a possibilidade de ocorrência de conflitos de interesse abrange toda a empresa e é constantemente monitorada pela equipe de Recursos Humanos, que trabalha em conjunto com o GRC.

Para evitar que qualquer irregularidade ocorra, a Volkswagen do Brasil mantém um processo sistemático de gerenciamento do tema, que inclui a divulgação periódica de informações, o cronograma de treinamentos e as políticas corporativas internas que tratam especificamente sobre cada tópico. Para saber mais sobre o processo de gestão de riscos da empresa, acesse o capítulo Estratégia e gestão.

Código de conduta e canais de denúncia [GRI G4-56 e GRI G4-58]

A Volkswagen do Brasil dissemina o conteúdo presente em seu código de conduta interna e externamente. Disponível em português, inglês e alemão, o conteúdo reúne as condutas que devem ser seguidas por empregados e outros públicos de relacionamento da empresa em questões de combate à corrupção, relacionamento com entidades sindicais, conflitos de interesse, segurança da informação, proteção ambiental, entre outras.

Denúncias podem ser feitas por meio do número 0800 770 5770 ou do e-mail [email protected]. Todas as denúncias são apuradas pela Auditoria Interna, que mantém reporte direto ao Presidente e CEO da Volkswagen Região América do Sul (SAM) e Brasil e também à estrutura global de auditoria interna. As tratativas são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar (Recursos Humanos, Jurídico, Operações e Governança, Riscos e Compliance) e, quando confirmadas, as medidas cabíveis são aplicadas. A matriz, na Alemanha, disponibiliza, ainda, um canal de ombudsman independente, que recebe e analisa denúncias de corrupção de todas as unidades do Grupo.

Além do público interno [GRI G4-SO3 e GRI G4-SO4]

Além das ações voltadas aos empregados, a Volkswagen do Brasil busca engajar outros públicos que integram sua cadeia. Em 2016, dos mais de 3 mil empregados capacitados, 559 eram prestadores de serviço da empresa.

Ainda em 2015, foi disponibilizado um treinamento virtual para os empregados da rede de concessionárias sobre prevenção à lavagem de dinheiro. Em 2016, a plataforma online da Academia Volkswagen, responsável pela qualificação desses parceiros, registrou 6.135 participações na capacitação.

Anualmente, a empresa envia um comunicado a todos os concessionários para reiterar o posicionamento ético esperado, especialmente no que diz respeito à interação com representantes de órgãos públicos. As práticas já consolidadas da empresa também permitiram contribuir para a elaboração do código de conduta da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), entidade que reúne as empresas fabricantes de autoveículos e máquinas agrícolas com instalações industriais e produção no Brasil. A Volkswagen do Brasil vem também compartilhando seus processos de compliance e integridade com empresas de outros segmentos e outras instituições, como a Associação de Engenheiros Brasil–Alemanha (VDI). Para autoridades de portos, aeroportos e regiões de fronteira, foi ministrado um treinamento para combater ações de pirataria de peças da Marca Volkswagen.

Ícones do automobilismo

O Salão do Automóvel de São Paulo teve uma atração inédita que reuniu centenas de entusiastas da Marca Volkswagen, de todas as gerações: a Mostra Ícones Volkswagen contou com 50 modelos icônicos, que revelam a evolução dos produtos, da alta tecnologia e da inovação da Marca no Brasil ao longo dos anos. Cada época é representada por vários modelos. Da década de 1950, o histórico Fusca alemão. Dos anos 1960, chamou a atenção a Kombi 1960, lançada no Salão do Automóvel daquele ano, um veículo raríssimo que foi transformado em modelo Turismo e agora, depois de 56 anos, voltou ao Salão do Automóvel totalmente restaurada. Da década de 1970, o icônico Passat. Dos anos 1980, o Gol GT. Do fim da década de 1980 e início de 1990, o Gol GTI. Os anos 1990 foram marcados pelo Passat GT VR6, importado da Alemanha de forma independente, o Gol GTI 16v, o Golf Cabriolet e a Parati GTI 16v. A partir do ano 2000, estiveram presentes, o Polo GTI série especial alemã, o Jetta TSI 2.0l Highline 2013 original, o Golf GTI 2014, o Fusca TSI 2014 customizado com rodas cor de rosa; o up! 2015 customizado, entre muitos outros.

Dessa forma, a mostra envolveu também modelos atuais com a inovadora tecnologia de motores TSI, com injeção direta de combustível e turbocompressor, que proporciona alto desempenho, baixo consumo de combustível e prazer ao dirigir. Os 50 ícones chegaram ao Salão do Automóvel em uma carreata, desfilando pelas ruas de São Paulo. Outros 350 modelos Volkswagen de integrantes de 17 clubes de entusiastas da Marca também estiveram expostos em espaço especial, no São Paulo Expo.

Pista de arrancada e circuito Amarok

A Marca teve um espaço externo exclusivo para test-drive, incluindo circuitos on-road e pistas para atividades especiais. No espaço Arrancada TSI, por exemplo, foram disponibilizados modelos como up!, Jetta e Golf, com a tecnologia TSI. Os participantes puderam pisar fundo e acelerar o carro em uma reta, evidenciando toda a potência do motor e o equilíbrio do veículo em uma frenagem de emergência. Na estação da Amarok, chamada de Iron Track, a pista permitiu testar a robustez e a tecnologia da picape. Os exercícios demonstravam, por exemplo, a eficiência do assistente de partida em rampas, que mantém o veículo freado por até dois segundos, facilitando a manobra pelo motorista, além da tração 4MOTION.