O desafio cotidiano da Volkswagen do Brasil é oferecer ao clientes e potenciais consumidores produtos que atendam às suas aspirações, ou seja, produtos inovadores em termos de design, qualidade e segurança e que explorem os potenciais da tecnologia para melhorar cada vez mais a conectividade e eficiência e aumentar o prazer de dirigir.

São essas as principais premissas de trabalho da Volkswagen do Brasil nas etapas que precedem a chegada de um novo modelo ou nova versão ao mercado. Como parte do pilar Nossos Produtos, da atual estratégia, em 2016 foram realizados aportes significativos para diferenciar ainda mais o portfólio da empresa, especialmente em relação à ecoeficiência dos veículos. Os ganhos ocorreram não apenas graças à evolução dos motores, com alto desempenho e baixo consumo de combustível, mas também ao tipo de pneus utilizado (de baixa resistência ao rolamento, que contribuem, portanto, com a eficiência) e ao peso dos veículos – a adoção, por exemplo, de um aço mais resistente permite que se utilize menor quantidade desse material, diminuindo o peso dos veículos e, consequentemente, o consumo de combustível em cerca de 25%. Houve, ainda, aprimoramentos nos sistemas de transmissão e na aerodinâmica e investimentos para a adoção de sistemas elétricos de direção em substituição aos sistemas hidráulicos, melhorando a eficiência energética dos modelos.

Selo Conpet de Eficiência Energética Veicular

Engajada no Programa Brasileiro de Etiquetagem, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), em 2016 a Volkswagen do Brasil contava com 96 modelos registrados nas classificações A ou B do selo, que correspondem aos modelos com a melhor relação tamanho do veículo versus consumo de combustível e emissão de gases por quilômetro.

A aderência ao programa do Inmetro é uma das prerrogativas do regime regulatório do governo brasileiro para o setor automotivo, cuja validade se estende até o fim de 2017. Batizado de Inovar Auto, o regime estabeleceu metas obrigatórias buscando a melhoria do consumo médio da frota brasileira.

Em 2016, a Volkswagen do Brasil conquistou o selo Conpet para 81% dos modelos comercializados no País. Nos próximos anos, o objetivo é alcançar o selo para todos os seus veículos comercializados. A empresa também direcionou aportes de aproximadamente R$ 4 milhões para o programa de melhoria contínua de seu laboratório de emissões, que monitora os gases emitidos pelos veículos produzidos no Brasil.

A partir de 2017, segundo prevê o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, todos os veículos no Brasil devem ser etiquetados com os respectivos dados sobre consumo de combustível e emissões de gases poluentes.

Veículos cada vez mais seguros [GRI PR1]

A saúde e a segurança dos futuros usuários dos veículos Volkswagen e também dos profissionais envolvidos no processo de manufatura e em outras etapas da prestação de serviços é uma das prioridades da empresa, que considera tais aspectos – aliados a outros, como conforto e resistência – em todas as fases do ciclo de vida do produto, desde os trabalhos preliminares de desenvolvimento até o suporte oferecido aos clientes nas atividades de pós-vendas. Confira:

• Desenvolvimento do produto: quando as características de um novo produto são definidas, equipes multidisciplinares atuam para garantir a conformidade com todos os requisitos aplicáveis. Cada projeto tem seus resultados preliminares verificados pelas áreas de Desenvolvimento do Produto e Qualidade Assegurada, incluindo validações em componentes individuais, sistemas, protótipos e veículos finais. Os produtos passam por uma série de testes para assegurar o cumprimento aos mais rigorosos padrões de qualidade.

• Desenvolvimento de componentes: durante o processo de desenvolvimento de um novo produto, há um trabalho paralelo junto aos fornecedores para desenvolver determinados componentes que serão embarcados nos veículos e que devem obedecer aos mesmos critérios de qualidade e segurança da Volkswagen do Brasil. O trabalho prevê acompanhamento constante para validação dos processos de manufatura e dos componentes produzidos, além de seleção criteriosa dos parceiros, homologação prévia desses parceiros e realização de auditorias e de eventos de engajamento, caso do encontro anual Lieferantentag, em que são assinados os acordos de Qualidade. Os parceiros também são treinados e recebem suporte da Volkswagen do Brasil para estruturar uma gestão de riscos mais efetiva em suas empresas.

• Desenvolvimento do processo de manufatura: integra as etapas de desenvolvimento do produto e é conduzido pela área de Operações, em parceria com o Centro Tecnológico de Materiais, que valida os itens utilizados no processo, e da área de Recursos Humanos, que acompanha as condições de trabalho dos profissionais, sempre garantindo a saúde e a segurança da equipe. Envolve, ainda, a correta destinação de resíduos.

• Desenvolvimento de serviços: o processo é pensado para assegurar a conformidade com aspectos de saúde e segurança de todos os que realizam as manutenções dos veículos nas concessionárias da Volkswagen. O processo estabelece, ainda, as ferramentas e instalações necessárias para a execução das atividades de acordo com as diretrizes.

• Certificação do produto: os produtos finais, desde as etapas de protótipo até as pré-séries e o início da produção, são submetidos a rotinas de certificação, que, em 2016, totalizaram a rodagem de 143 veículos de 25 projetos. Foram cerca de 5 milhões de quilômetros rodados em todo o Brasil. Outras rodagens verificam questões específicas de ruído ou comparam carros novos a automóveis com 10 mil km percorridos. No ano, foram 96 testes desses dois tipos.

• Processo de manufatura: ao longo do processo de fabricação dos veículos, após seu lançamento, avaliações periódicas são realizadas para assegurar a conformidade com os padrões de qualidade, saúde e segurança. São diversas análises: em peças unitárias, componentes usinados, nos sistemas de motor e transmissão e no veículo pronto. Em 2016, foram realizadas 54 auditorias nas quatro plantas da Volkswagen do Brasil. O objetivo é identificar melhores práticas que contribuam para a excelência dos processos de manufatura e que preservem a integridade das pessoas.

Além dessas etapas, há os processos para mensurar a qualidade do portfólio em campo por meio das pesquisas de satisfação e qualidade realizadas pelas equipes de Qualidade Assegurada e Pós-Vendas (leia mais em Nossos Clientes). A empresa ainda realiza o chamado acompanhamento da qualidade de longa duração, que avalia os veículos com mais de 100 mil km e busca identificar oportunidades de melhoria no produto e em seus respectivos processos.

Outro destaque é o projeto batizado de Análise e Solução de Problemas, que reúne equipes multidisciplinares que atuam para solucionar questões apontadas pelos clientes, abrangendo casos simples e casos de maior gravidade. Em um fórum específico, os profissionais dão andamento aos registros até solucioná-los.

Atualização sobre o caso 'Dieselgate'

Em 2015, o Grupo Volkswagen foi acusado de fraudar o sistema de verificação de emissões de poluentes nos seus modelos movidos a diesel. No Brasil, o único veículo diretamente envolvido no caso era o Amarok, produzido na Volkswagen Argentina. Logo que as denúncias foram divulgadas, a Volkswagen do Brasil confirmou que 17.057 veículos Amarok rodavam no País, mas que o software de monitoramento de emissões não estava ativado no Brasil. Ainda assim, a empresa confirmou a realização do recall, que aconteceu em 2016.

Comprometida com a transparência e a integridade, houve uma força-tarefa conduzida pela área de Auditoria Interna da empresa, que buscou verificar a adequação de todos os processos de desenvolvimento de produtos e de engenharia da empresa. Protocolos de testes e de controles também se tornaram mais robustos a partir do episódio.

Em 2016, a Volkswagen do Brasil questionou na Justiça as autuações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do Procon-SP, instituto de defesa dos direitos do consumidor, relativas ao caso. As consequências vem sendo constantemente acompanhadas pelo departamento Jurídico e pela liderança da empresa. Ainda não há uma decisão final sobre os processos no Brasil.