Processo decisório democrático
Política de remuneração para
os órgãos de governança
G4-51, G4-52, G4-53 e G4-43
Os membros do Conselho de Administração da SicrediPar,
das centrais, das cooperativas e os presidentes dessas
entidades são remunerados de acordo com as regula-
mentações brasileiras, condicionadas à aprovação em
assembleia geral. Dessa forma, todas as solicitações de
ajustes das políticas existentes ou de reajustes salariais
são discutidas nos fóruns internos, reuniões das direto-
rias executivas, Comitê de Pessoas e Conduta, reunião do
Conselho de Administração das entidades e, posterior-
mente, incluídas na pauta das assembleias gerais para
deliberação.
A assembleia é a instância
máxima de participação do
associado.
Nossa Política de Remuneração visa recompensar os
administradores por ações que garantam a perenidade
do nosso negócio em curto, médio e longo prazos. Dessa
forma, os honorários para os presidentes das centrais
e cooperativas são estabelecidos conforme o porte da
entidade, considerando os ativos totais e co-obrigações.
Também há uma parcela variável anual atrelada ao de-
sempenho do negócio no período. Já para os conselhei-
ros das centrais, das cooperativas e da SicrediPar, os
honorários também são definidos conforme o porte da
entidade, sendo remunerados por meio de cédulas de
presença.
membros da comunidade, fornecedores e parceiros de ne-
gócio. Buscamos envolver todas as partes interessadas para
que conheçam mais sobre o cooperativismo e os benefícios
que o nosso negócio gera para a região. Em 2017, 77.704 não
associados participaram das nossas assembleias.
Sicredi RC09
Coordenador de núcleo
É o associado pessoa física eleito para promover o diálogo da
cooperativa com os demais associados. Também é o respon-
sável por mobilizar os associados para as reuniões de núcleo
e assembleias de núcleo, mantendo-os informados sobre
as notícias da sua cooperativa. Quando convidado, também
participa de reuniões nas agências a qual está vinculado, en-
tre outras atividades. Para 2018, nosso objetivo é engajar e
prepararmais jovens emulheres para seremcoordenadores de
núcleo, pensando na perenidade do negócio.
G4-26
Fluxo de Decisão
G4-34
Criamos laços
A colaboradora Josiane Bianchini expli-
ca o papel desempenhado pela asso-
ciada Ana Rita da Rosa, de Pouso Novo
(RS), que é artesã, agricultora e tem
uma função importante: é coordenado-
ra de núcleo, uma das líderes da sua co-
operativa. “Ana Rita é muito participati-
va, é uma representante do Sicredi. Ela
traz as ideias, as opiniões dos associa-
dos até a agência e também leva o que a
agência tem aos associados. Esse rela-
cionamento é muito legal, se torna uma
família, nos une, cria laços.” “ O Sicredi é
um grupo, é nosso, é uma cooperativa
que partilha com a gente. Tu te sentes
acolhido. Sicredi é família. Sem nós, ele
não é nada e nós com o Sicredi somos
tudo”, acrescenta Ana Rita.
Conheça essa história em
https://goo.gl/6z6LKA.Dentro dos limites da lei e do estatuto social, é na assem-
bleia que são tomadas as decisões de interesse da comuni-
dade, fundamental para a manutenção do nosso modelo de
gestão, pois é neste momento que o associado exerce o seu
papel de dono e delibera sobre os principais temas relacio-
nados à gestão, escolhendo seus representantes, aprovan-
do resultados e decidindo como serão distribuídos. Também
conhecem o planejamento do próximo exercício e opinam
sobre o futuro da sua cooperativa. Na assembleia o associa-
do percebe o resultado de toda a movimentação financeira
que ele realizou ao longo do ano e como isso contribui para o
fortalecimento do negócio.
Os temas apresentados na assembleia geral ordinária são
previamente debatidos nas assembleias de núcleo, encon-
tros coordenados pelo presidente do Conselho de Adminis-
tração da cooperativa ou pelo vice-presidente da coopera-
tiva. Nas assembleias gerais ordinárias, os associados são
representados pelos coordenadores de núcleo/delegados,
que também são eleitos em assembleia. De janeiro a abril
de 2017, foram realizadas 85 assembleias gerais nas coope-
rativas, mobilizando mais de 340 mil associados, 10,81% do
total.
Sicredi RC09
Esse é o nosso principal momento de democracia e trans-
parência. Além dos associados, são convidados a participar
mente para discutir e deliberar sobre os temas estratégicos,
incluindo impactos, riscos e oportunidades. As decisões são
tomadas observando as diretrizes estratégicas sistêmicas e
os interesses dos associados por meio do fluxo de decisão
representado no infográfico a seguir.
O nosso processo de decisão é democrático e propicia segu-
rança, pois considera todos os pontos apresentados pelas
cooperativas, centrais e Centro Administrativo Sicredi (CAS).
O Conselho de Administração da SicrediPar se reúne mensal-
SicrediPar
O Conselho de Adminis-
tração (CAD) da SicrediPar
submete as proposições
às cooperativas, por meio
das centrais, a fim de obter
aprovação sistêmica.
Após passar pelo fluxo
sistêmico de decisão, o
CAD delibera sobre as
proposições.
CentroAdministrativo
Sicredi (CAS)
As áreas técnicas do
CAS, em conjunto com
as centrais, elaboram e
apresentam proposições.
Cooperativas
As cooperativas reúnem seus
Conselhos de Administração para
analisar as proposições e retor-
nam para as centrais.
Quando necessário, algumas
questões são submetidas a aná-
lise e deliberação dos associados,
por meio das assembleias gerais,
com o apoio dos coordenadores
de núcleo.
Centrais
O Conselho de Administração das
centrais analisa as proposições e
encaminham para a análise das
cooperativas, com recomendações.
Após o retorno das cooperativas,
as centrais retornam a decisão
para o CAD da SicrediPar.
Comitês de assessora-
mento da SicrediPar
Analisam com maior pro-
fundidade alguns temas e
propõem recomendações.
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