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forme diretrizes setoriais específicas que nos auxiliam a

identificar os maiores impactos, riscos e a adequada com-

provação de sua regularidade socioambiental.

Também realizamos bloqueio sistêmico que, independente-

mente do produto de crédito, impede a realização de con-

cessões para os associados inseridos na “lista suja” de

trabalho escravo, divulgada pelo Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE).

De forma similar, introduzimos em 2017 um novo bloqueio

sistêmico para os associados inseridos nas listas oficiais de

embargos ambientais divulgadas pelo Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Preser-

vação da Biodiversidade (ICMBio). Para esses casos, instituí-

mos um mecanismo de avaliação, no qual uma equipe de-

dicada ao gerenciamento de risco socioambiental analisa

o escopo do financiamento desejado e as áreas a serem

beneficiadas, com base em um conjunto de documenta-

ções, elementos e evidências que subsidiam a decisão fi-

nal do crédito.

Nossos contratos

de concessão de crédito

possuem cláusulas

de responsabilidade

socioambiental.

+ de 32 mil operações

georreferenciadas

R$ 5 bilhões concedidos

seguindo o processo –

representam 34,5% das

concessões de crédito rural

e direcionados em 2017

A implementação dessas ações e seus resultados são re-

portados e discutidos nos fóruns competentes, incluindo os

Comitês de Sustentabilidade, de Riscos e de

Compliance

(

leia

mais em Gestão da sustentabilidade, pág. 8

).

G4-35 e G4-37

Todos os nossos contratos de crédito possuem uma cláu-

sula de responsabilidade socioambiental, com previsão de

multa e liquidação antecipada das operações diante do des-

cumprimento de itens contratuais que, nesse caso, estabe-

lecem compromissos socioambientais. As operações são

monitoradas mensalmente – por amostra e considerando

concentrações geográficas, setoriais e sociais – com o ob-

jetivo de mensurar maiores exposições. No caso específico

do crédito rural, são realizados processos de fiscalização

de operações (após visita inicial à propriedade do produtor)

para verificação da aplicação dos recursos de acordo com

a sua finalidade. Os laudos gerados também são objeto de

processos de auditoria interna.

G4-DMA FS3 e G4-FS10

Para o fortalecimento da nossa cultura e dos nossos pro-

cessos, investimos em formações funcionais e treinamentos

voltados ao Risco Socioambiental. Entre os quais destaca-

mos a certificação sobre Responsabilidade Socioambiental

no Sistema Financeiro (modalidade à distância), obrigatória

para diversas funções nas agências, cooperativas e centrais,

que treinou 3.328 colaboradores em 2017. No reforço interno

dos processos, foram capacitados de forma presencial 82%

dos multiplicadores das centrais e cooperativas, cujo objeti-

vo foi disseminar e aperfeiçoar as práticas adotadas. A equi-

pe centralizada de gerenciamento de risco socioambiental

intensificou as especializações no tema, totalizando mais

de 200 horas em cursos, participação em palestras, fóruns,

workshops e grupos de trabalho com outras instituições finan-

ceiras visando a qualificação e troca de experiências.

G4-DMAFS4

Em2017, tivemos a oportunidade de estreitar o relacionamen-

to com órgãos ambientais, diante da necessidade de maior

interlocução, incluindo interações para esclarecimentos so-

bre áreas restritas, biomas, condições de licenciamentos

ambientais em áreas de conservação, entre outros. A visita

guiada

in loco

à Área de Proteção Ambiental Ilhas e Várzeas

do Rio Paraná proporcionou o encontro de representantes do

Sicredi, ICMBio, Empresa de Assistência Técnica e Extensão

Rural (Emater), sindicatos rurais, prefeituras da região e co-

munidades locais, tendo como tema central a preservação da

natureza com uso de recursos de forma sustentável. Iniciati-

vas como essa reforçam a nossa estratégia de financiamento

responsável e contribuem para a capacitação e a sensibiliza-

ção das diversas áreas envolvidas na identificação de riscos

socioambientais durante as visitas aos associados.

G4-DMAFS5

Com o objetivo de identificar os riscos e as oportunidades

socioambientais, contamos com o apoio de uma consultoria

ambiental especializada para desenvolver projetos para au-

xiliar os associados em seus processos de regularização e

licenciamento ambiental.

G4-DMAFS5 e G4-FS10

Utilizamos sistema de georreferenciamento

na avaliação de áreas de maior risco

Em 2017, implementamos o sistema de georreferencia-

mento para avaliação das áreas de maior risco ambiental

em nossas operações de custeio e investimento rural,

em linha com a obrigatoriedade de captura e envio de

coordenadas instituída pela Resolução CMN 4.427/15,

atualizada pela Resolução CMN 4.580/17.

A partir das coordenadas geodésicas da área a ser be-

neficiada pelo financiamento – que identificam a locali-

zação do imóvel rural –, validamos de forma automática

se há sobreposição com áreas de risco divulgadas ofi-

Estreitamos o relacionamento

com órgãos ambientais

em 2017 para fortalecer

a nossa gestão de risco

na concessão de crédito.

cialmente pelos órgãos responsáveis. Nessa validação,

é emitida mensagem de restrição quando identificadas

sobreposições com terras indígenas, quilombolas,

Áreas de Preservação Ambiental (APA) ou Áreas de

Relevante Interesse Ecológico (ARIE), ou uma mensa-

gem de proibição quando identificadas sobreposições

com áreas embargadas ou unidades de conservação

de uso integral, impedindo a continuidade do finan-

ciamento nesses casos.

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