Educação consciente

Desde 2010, o Programa de Educação Ambiental, que reflete o comprometimento do inpEV com a qualidade de vida das futuras gerações, apoia o trabalho desenvolvido por instituições de ensino para complementar conteúdos curriculares, incluindo alguns temas relacionados ao meio ambiente, alinhados às recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), do Ministério da Educação. <PR6>

Para auxiliar os professores e estimular a curiosidade dos estudantes sobre o ciclo de vida das embalagens – conhecimento que eles acabam transmitindo aos pais e familiares, ampliando a efetividade do Programa de Educação Ambiental –, o inpEV distribui kits pedagógicos multidisciplinares, em uma ação conjunta com secretarias municipais de Educação, núcleos de ensino e outros agentes educacionais.

Principais indicadores do Programa de Educação Ambiental 2010/2013

Consciência educativa

* Total de pessoas envolvidas em celebrações com atividades de portas abertas, nas escolas e nas comunidades.

Públicos estratégicos

• Agricultores
• Colaboradores
• Distribuidores/cooperativas
• Empresas e entidades associadas
• Funcionários das unidades de recebimento
• Imprensa
• Poder público
• Recicladores e incineradores parceiros
• Sociedade

<4.14>

Principais resultados do diálogo com os públicos estratégicos do inpEV <4.16 e 4.17>

1. O Boletim Informativo inpEV tem periodicidade bimestral e tiragem de 10 mil exemplares.

2. O número refere-se a usuários que iniciaram o curso sobre destinação de embalagens. Ao todo, 742 pessoas concluíram o curso.

Concursos de redação e desenho

Duas das principais atividades do Programa de Educação Ambiental em 2013, os concursos de desenho e de redação mobilizaram 55.093 alunos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. Os trabalhos vieram de 1.861 escolas, de 190 municípios (23 estados). Como forma de estimular a identificação das novas gerações com tais ideias, a iniciativa propôs, respectivamente, os temas “Mais reciclagem é menos lixo” e “Por que reciclar é bom para o planeta?”.

Uma banca formada por representantes das empresas e entidades associadas, além de jornalistas, educadores, pedagogos e designers, premiou os três melhores trabalhos de cada categoria com tablets (alunos), notebooks (professores) e projetores multimídia (escolas).

Dia Nacional do Campo Limpo

O Dia Nacional do Campo Limpo, celebrado em 18 de agosto, representa uma oportunidade para a integração entre comunidades, escolas, agricultores, distribuidores, indústrias e autoridades, na celebração dos bons resultados do SCL. Em 2013, a cerimônia de abertura foi realizada, excepcionalmente, no dia 16 de agosto, em Taubaté (SP), com a presença de diversas autoridades entre os cerca de 150 participantes.

Outros 120 municípios de 23 estados também participaram da ação. Para apoiar a data, as centrais e os postos realizaram o Dia de Portas Abertas, iniciativa complementada com a organização, em locais públicos e escolas, de palestras, apresentações teatrais, gincanas e oficinas, especialmente para o público jovem, sobre o consumo consciente e a destinação de resíduos sólidos.

Campanhas institucionais

Na realização de campanhas institucionais, o inpEV segue as regras estabelecidas pelo Código de Autorregulamentação Publicitária (Conar), bem como os padrões da Lei de Direitos Autorais e todas as normas vigentes relativas à proteção de direitos intelectuais relacionadas às mensagens divulgadas para o público. Como o instituto não comercializa produtos, uma vez que sua atividade não tem natureza mercantil, todas as propagandas e campanhas têm cunho exclusivamente informativo, sendo dirigidas para um público específico. <PR6>

Representantes do inpEV participaram de mais de 200 eventos ao longo de 2013 – em alguns deles, com estande próprio (ver tabela).

Principais eventos do agronegócio brasileiro com a participação do inpEV e do SCL em 2013

Caso de sucesso

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dedicou um capítulo da publicação Gestão Sustentável na Agricultura, lançada em março de 2013, para divulgar o processo de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas do Sistema Campo Limpo. Além das principais atividades desenvolvidas no âmbito do SCL, relatam-se outras sete histórias bem-sucedidas, protagonizadas por empresas que também atuam no setor agrícola.

Interesse internacional

O reconhecimento internacional do SCL também motivou a realização de intercâmbio de experiências com outros países, em 2013. Em março, um representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) na Europa organizou a visita de uma comitiva de Moçambique, África, integrada por autoridades das áreas de meio ambiente, defensivos agrícolas, agricultura e alimentação. O grupo visitou as centrais de Francisco Beltrão (PR) e de Rondonópolis (MT), além das instalações da Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos e da central de recebimento, ambas localizadas em Taubaté (SP).

A empresa recebeu ainda o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, em junho de 2013, além de especialistas da França e da Alemanha, países com sistemas de logística reversa bem desenvolvidos, interessados nos diferenciais do sistema brasileiro.

Diálogo multissetorial

Outra frente de relacionamento do inpEV abrange a participação em debates sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), além de discussões a respeito de temas que também possam impactar as atividades do SCL. Nesse sentido, em 2013 foram monitorados 54 projetos de lei em tramitação no Legislativo. <SO5>

A participação no Grupo de Trabalho (GT3) que reúne representantes de diversos setores para discutir aspectos da desoneração fiscal do SCL e de programas semelhantes, por sua vez, teve como destaque a apresentação ao governo federal de um estudo, desenvolvido com o apoio de consultoria externa, sobre o impacto positivo que uma revisão tributária teria sobre a logística reversa de embalagens vazias.

A intenção é dar continuidade, em 2014, à sensibilização das autoridades sobre a importância do tema, não apenas para o programa de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas pós-consumo, mas também à correta destinação final de resíduos sólidos gerados por outros setores da economia.

Defensivos agrícolas impróprios e obsoletos

Em 2013, foram removidas do campo 74,5 toneladas de produtos impróprios, que tiveram seu uso impossibilitado por motivos específicos, como o vencimento da data de validade ou a violação da embalagem original.

Já o programa pioneiro de destinação de agrotóxicos proibidos por lei e/ou obsoletos que permaneceram estocados nas propriedades rurais desde a década de 80, adotado no Paraná, foi concluído com a devolução de mais de 1.200 toneladas de BHC e outros agrotóxicos obsoletos pelos agricultores, que autodeclararam a posse dos produtos sob a anistia da Lei Estadual nº 16.082/2009. A iniciativa do governo paranaense, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, envolveu 235 municípios e contou com a participação do inpEV, da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e do Sistema Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).

Destinação final de produtos impróprios (kg)

Destinação de ilegais

Em 2013, foram destinados, em parceria com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), 54,3 toneladas de produtos ilegais apreendidos, um aumento de 12,8 toneladas (+ 31%) em relação a 2012.