A gestão ambiental da Telefônica Brasil minimiza o impacto ambiental de suas atividades e maximiza a capacidade da tecnologia para criar novas oportunidades para o desenvolvimento sustentável. A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) permite que a sociedade seja mais eficiente economicamente na utilização dos recursos naturais e pode desempenhar um papel relevante na solução de muitos problemas ambientais atuais.
Além de oferecermos produtos e serviços com características que, intrinsecamente, contribuem para uma economia de baixo carbono, mantemos estratégias internas para reduzir nossa pegada ambiental por meio de melhorias de processo e de ações de uso eficiente de energia elétrica, gestão de resíduos e atendimento à legislação ambiental.
Nossa Proposta de Valor
Contribuir, por meio de nossos produtos e serviços, com uma economia de baixo carbono e promover a gestão constante de nossos impactos para reduzir nossa pegada ambiental.
Sistema de Gestão Ambiental_
Para assegurar conformidade de nossa política ambiental com as legislações vigentes, iniciamos em 2015 a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) nas redes fixa e móvel de 50 municípios considerados prioritários, que corresponde a 62% da nossa rede. Sua implementação garantirá a melhor gestão de nossas operações, reduzindo impactos e monitorando leis ambientais vigentes.
A implantação do SGA foi iniciada com treinamento de todos os profissionais envolvidos. O ano de 2016 será marcado pelo início do processo de certificação.
Política ambiental
Comunicamos de forma transparente nosso desempenho ambiental
Transformamos toda a cadeia de valor com nossos princípios ambientais
Fomentamos a inovação digital pela melhoria do meio ambiente
Reduzimos nossa pegada ambiental
Implantamos sistemas de gestão ambiental para ser mais ecoeficientes
Colaboramos com outras organizações na busca por soluções dos desafios ambientais atuais
Entre todos, atuamos com sensibilidade em nosso dia a dia
Buscamos em nossos serviços uma economia de baixo carbono, menos energia e CO2
Fixamos metas ambientais e seguimos melhorando
Velamos pelo cumprimento das leis ambientais e de outros compromissos voluntários
Investimento ambiental
GRI G4-EN31R$ 13.989.006
Rede Responsável_
Em nossa rede é onde se concentram os maiores impactos ambientais relacionados a consumo energético, impacto visual e resíduos.
Os impactos ambientais da rede são gerenciados em todas as etapas da concepção a implantação, passando pela manutenção até o desligamento.
Sempre que possível compartilhamos nossas instalações com outras operadoras ou torres de gestão de empresas de comunicação. Isso resulta em menos impacto visual, redução de energia e na geração de resíduos. Em 2015, foram compartilhadas 13.337 das nossas estações de base.
DESENVOLVIMENTO DE REDE
Planejamento e construção
333
licenças e
permissões
ambientais
R$ 9,1 mi
investidos em
medidas de
impacto visual
Operação
R$ 1,7 mi
investido na
medição de campos
eletromagnéticos
10,2 mil
medições de campos
eletromagnéticos
realizadas
13,3 mil
estações rádio base
compartilhadas com
parceiros
Desmontagem
7.615
unidades de RAEE*
recicladas
R$ 61,4 mi
receita com
venda de resíduos
operacionais
de equipamentos
*Resíduos de aparelhos elétricos e eletrônicos
Energia_
Insumo fundamental para as operações da Telefônica Brasil, a energia elétrica consumida nos nossos sites e edifícios é foco de um processo contínuo de gestão para uso eficiente, alinhado às melhores práticas no mundo.
Nesse sentido, nossa atuação tem duas principais frentes:
- eficiência energética
- uso de energias renováveis
Em termos de eficiência energética, temos uma equipe focada exclusivamente em desenvolver processos para melhorar nossos índices.
Em 2015, realizamos um grande trabalho de substituição de equipamentos por modelos mais eficientes. Além disso, atualmente mantemos o único Datacenter da América Latina com certificação TIE R III Design Facility e Operation.
O Datacenter Vivo oferece soluções inovadoras e infraestrutura que proporcionam economia de recursos, espaço físico e energia. Adota um conceito de crescimento modular, garantindo flexibilidade para atender ao aumento das demandas de forma sustentável e para se adaptar a evoluções tecnológicas.
Localizado em Tamboré (SP), foi desenvolvido pela EYP, responsável pelos projetos dos datacenters mais conceituados do mundo e foi construído respeitando os princípios de sustentabilidade para ser um Green Building14, minimizando os impactos ambientais gerados na fase de construção e operação.
No que se refere a energias renováveis, desenvolvemos ações como reduzir o consumo de combustíveis fósseis em geradores, substituindo-os por fontes mais limpas e utilização de veículos de menor impacto ambiental em nossa frota; e a potencializar da geração de energias renováveis.
Em 2015, consumimos 1.702.075.565 kWh de energia, um aumento de 9% na comparação com 2014, reflexo da unificação entre GVT e Vivo. Em 2016, estamos trabalhando para o desenvolvimento de um modelo de negócio, juntamente com a Espanha, capaz de identificar oportunidades para reduzir o consumo de energia através do Energy Efficiency Services (EES). Outra frente é a estruturação do projeto para ampliar o número de estações no mercado livre. GRI G4-EN3 e G4-EN4
(14) Iniciativa internacional que visa estimular a construção de edifícios com base em orientações ambientais, com o objetivo de incentivar a transformação de projetos, de obra e de operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade.
6º Workshop Global de Energia e Mudanças do Clima
Durante 2015 celebramos o 6º Energia Oficina Global e Mudanças Climáticas da Telefônica em Quito, que reuniu mais de 200 participantes, incluindo os gestores de energia, parceiros tecnológicos ambientais e outros convidados especiais. Durante o evento, a Telefônica Brasil foi reconhecida por sua gestão de energia em 2015.
Consumo de energia | 2013 | 2014 | 2015 |
---|---|---|---|
Áreas técnicas (entrega de serviço) - kWh | 1.372.878.025 | 1.470.330.440 | 1.587.312.772 |
administrativos - kWh | 48.197.793 | 68.495.362 | 99.945.247 |
lojas - kWh | 24.205.510 | 20.192.410 | 14.817.546 |
total - kWh | 1.445.281.328 | 1.559.018.212 | 1.702.075.565 |
% de compra de energia Renovável | 30% | 26% | 22% |
Mercado livre
22 %
do consumo de
energia da Telefônica
no Brasil tem origem
369,5 milhões de
kwh
de energia renovável
comprada
29 %
meta para 2016
para a quantidade
de energia renovável
comprada
Mudança do clima_
A mudança do clima é uma preocupação global, para qual a Telefônica Brasil contribui na busca da eficiência no uso de recursos que nos impulsiona à inovação, garantindo resultados cada vez mais consistentes no âmbito econômico, tecnológico, social e ambiental, promovendo o crescimento responsável e saudável da empresa, do setor e da sociedade. De acordo com um estudo publicado em dezembro de 2015 pela Carbon Trust, organização global que ajuda empresas, governos e setor público a acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, o setor de telecomunicações tem um importante impacto positivo sobre as mudanças climáticas.
A análise conclui que o uso de smartphones nos EUA e Europa já evitou a emissão de 180 milhões de toneladas de carbono por ano, montante superior às emissões anuais totais da Holanda, por exemplo. Isso em um momento em que apenas uma fração de todo o potencial de redução de emissões foi alcançado.
Inventário de emissões
Para levantar e identificar todas as fontes de emissões de gases de efeito estufa, elaboramos o inventário de emissões de GEE (gases de efeito estufa), seguindo as diretrizes internacionais do GHG Protocol – pelo terceiro ano consecutivo recebemos o selo Ouro, cedido pelo Programa Brasileiro do GHG Protocol.
69%
da população
mundial
tem acesso à
cobertura 3G (2015)
84%
dos motoristas
utilizam aplicativos de smartphones para encontrar rotas de deslocamento mais eficientes, economizando combustível
80%
usam aparelhos móveis para
trabalhar ou estudar em casa
Também somos signatários da carta aberta do Ethos, na qual as empresas que participam se comprometem a controlar e reduzir emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE) e solicitam demandas ou exigências às autoridades de forma coletiva para o bem da nação.
Cerca de 85% das nossas emissões (GEE) provêm do consumo de energia da nossa rede onde a alimentação dos equipamentos e das redes de comunicação são as grandes fontes de consumo
Outra fonte de emissão (GEE) relevante é o uso de combustível da nossa frota de veículos.
No ano, houve aumento de 280% nas emissões diretas, reflexo da unificação entre GVT e Vivo, que houve crescimento de cinco vezes no total de veículos da frota própria, principal fonte de emissões diretas.
Em 2015, considerando apenas o consumo de combustível da Telefônica Brasil, o total foi pouco superior a 2 milhões de litros de combustível – com a fusão, o consumo foi de 12,7 milhões de litros.
Para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, substituímos parte da frota de gasolina para etanol. A frota alterada gerou 89% de redução das emissões de veículos. Desde que a medida foi implantada, em setembro de 2015, certificamos a geração de 90 toneladas de créditos de carbono.
GRI G4-EN15, G4-EN16, G4-EN17
emissões (tCo2e) | 2013 | 2014 | 2015 |
---|---|---|---|
diretas15 | 24.146,7 | 9.885,98 | 27.694,45 |
indiretas16 | 138.795,18 | 211.220,98 | 211.809,12 |
outras emissões17 | 4.733,66 | 7.507,2 | 6.419,57 |
total | 167.675,54 | 228.614,16 | 245.923,14 |
(15) Emissões de fontes de propriedade da Telefônica Brasil ou controladas pela empresa; o aumento das emissões de Escopo 1 em 2015 se deve à integração com a GVT, que possui frota própria maior.
(16) Emissões de operações da Telefônica Brasil, mas decorrente de fontes cuja propriedade ou controle são de outra organização.
(17) E missões indiretas não provenientes da geração de energia elétrica, aquecimento, refrigeração e vapor.
A Telefônica Brasil é integrante do Centro Consumo de Água (m³) de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP). Em 2015, participamos do estudo Análise do Ciclo de Vida (ACV), que avalia, etapa a etapa, as emissões equivalentes de gases de efeito estufa. Dessa forma, torna-se possível identificar onde, na operação de uma organização, há o maior índice de emissão de carbono. No nosso caso, o objeto de estudo foi a tecnologia LTE (4G), no município de Bertioga (SP). Para isso, levantamos dados da construção dos sites (Green Field e Roof Top), da operação e de manutenção, além de informações sobre uso de celular ao longo de sua vida útil e de desmobilização dos sites.
Com o estudo, foi possível indentificar que o consumo de energia elétrica dos equipamentos de redes são os principais emissores de gases de efeito estufa (GEE) e que as estruturas de redes, como tem um ciclo de vida longo (por exemplo: uma torre metálica tem mais de 20 anos de uso) reduz muito seu impacto por sua durabilidade. O estudo foi um projeto-piloto e será detalhado ainda mais em 2016 para que se tenha um dado cada vez mais refinado e que possa ser ampliado para outros sites.
91 %
Substituem
câmeras
fotográficas digitais
por smartphones
81 %
Substituem
despertadores
por
smartphones
49 %
usam o
meio digital em
vez de produtos
físicos
– como publicações
impressas, tocadores
de música
Fonte: Mobile Carbon Impact
Survey– Carbon Trust
Água_
A gestão da água é realizada de modo a estimular a sensibilização dos colaboradores e reduzir o consumo na eficiência das operações.
Nossos prédios contam com equipamentos que reduzem o consumo e evitam desperdício, como torneiras automáticas com controle de vazão e limpeza a seco. Os edifícios Eco Berrini, em São Paulo, e o Corporate Jardim Botânico, em Curitiba, possuem um sistema de reutilização de água para banheiros e irrigação, com a água utilizada em pias sendo coletada, tratada, misturada com a água da chuva e reutilizada em vasos sanitários e jardinagem.
Em 2015, reduzimos em 1,38% o consumo de água nas nossas operações, diante da crise hídrica. Em uma das nossas unidades foi implantado home office; em alguns sites o sistema de refrigeração de água gelada foi substituído por ventilação forçada e também implantado controles de vazão nas torneiras dos banheiros.
Consumo de Água (m³)
GRI G4-EN8
346mil m3
redução do consumo
de água consumida na
comparação com 2013,
mesmo com a fusão entre
GVT e Vivo.
Resíduos_
Em toda a nossa atividade (rede, escritório e clientes) geramos resíduos e equipamentos sem uso, os quais representam um aspecto muito relevante para nossa gestão ambiental e são chaves para a economia circular.
Alguns podem ter componentes perigosos, como baterias. Nosso principal desafio é reduzir a geração de resíduos e promover uma economia circular através do apoio à reutilização e reciclagem. Para conseguir isso, nós encorajamos práticas que promovam a reutilização de equipamentos, sempre que possível.
Quando a reutilização não é uma opção, a reciclagem é a melhor alternativa para o tratamento de resíduos. Assim, em 2015, geramos 7.145 t de resíduos gerados, dos quais 97,8% foram reciclados. GRI G4-EN23
Resíduos gerados na Telefônica Brasil
Resíduos gerados na telefônica Brasil (toneladas) |
|
---|---|
Papel e papelão |
|
Reciclagem |
33 |
Disposição e aterro |
0 |
Cabos e metais |
|
Reciclagem |
6.238 |
Disposição e aterro |
156 |
Baterias |
|
Reciclagem |
555 |
Disposição e aterro |
0 |
Resíduos eletrônicos |
|
Resíduos eletrônicos internos |
42 |
Lâmpadas fluorescentes |
|
Reciclagem |
121 |
Total |
7.145 |
Resíduos de aparelhos eletroeletrônicos |
||
---|---|---|
RAEE de operacionais |
||
Reciclagem |
unidades |
7.615 |
Disposição ou aterro |
toneladas |
154 |
RAEE administrativos |
||
Reciclagem |
toneladas |
42 |
RAEE de clientes |
||
Reciclagem |
unidades |
646 |
Resíduos eletrônicos
Segundo as Nações Unidas, das 42 milhões de toneladas de lixo eletrônico gerados anualmente, apenas 12% é reciclado. Nós acreditamos que a solução para esse problema é de responsabilidade compartilhada de toda a sociedade.
Grande parte dos dispositivos utilizados em nossas operações e por nossos clientes tem sido reciclada e reutilizada. A dinâmica da economia circular implicará em um aumento da reutilização durante os próximos anos.
Saiba Mais
Conheça a iniciativa da Vivo para incentivar a reciclagem de celulares usados:
Logística Reversa
Um dos principais riscos ambientais da área de telecomunicações está associado à destinação de resíduos eletrônicos: os equipamentos utilizados nas residências para a habilitação de TV paga e banda larga e celulares.
O processo de logística reversa se dá em duas frentes: a retirada de equipamentos pela Telefônica Brasil nos pontos de uso (residências, pontos comerciais, prédios, etc) e entrega de celulares e acessórios em todas lojas e revendas da Vivo – Projeto conhecido até final de 2015 como Reciclar Pega Bem.
1,3milhão
de equipamentos
recuperados em 2015
1,6 milhão
meta de recuperação de equipamentos para 2016
A Telefônica Brasil é responsável pela retirada dos equipamentos de TV paga e banda larga. São mais de 30 mil pontos com equipamentos – muitas vezes com dois ou mais equipamentos instalados. Esse volume demanda um grande esforço de logística reversa, que é empregado não só para recolher os equipamentos que precisam ser substituídos, mas para reaproveitá-los quando ainda apresentam condições técnicas de uso.
Nesse caso, é feita triagem, selecionando os que podem, potencialmente, ser reaproveitados em outras instalações. Os aptos são enviados para a manutenção, que avalia e faz uma nova triagem, selecionando equipamentos que podem retornar à operação. Os considerados não aptos vão para destinação adequada de lixo eletrônico.
Ao longo de 2015, recolhemos um total de 1.332.138 equipamentos. Para 2016, tem os uma meta de recolher 1.628.681.
Já os celulares, baterias, modens e acessórios fazem parte do projeto Reciclar Pega Bem, que consiste em descartar os equipamentos em desuso para serem reciclados e destinados de forma ambientalmente adequada. A Vivo foi a primeira operadora a implantar um programa do tipo, com o piloto lançado em 2006 e implantado em todo o Brasil em 2008 (leia mais em Orientação aos clientes).
Os sinais de rádio, como os de telefonia celular, são ondas eletromagnéticas originadas por antenas, decorrentes da corrente elétrica provenientes dos equipamentos transmissores.
Ao longo de nossas vidas estamos expostos a diversas fontes de emissão de ondas eletromagnéticas, naturais ou artificiais, e não apenas da telefonia celular. A luz do sol é uma fonte natural, assim como televisores e rádios AM/FM são fontes artificiais. O que diferencia cada uma dessas radiações são as frequências de operação e a energia que cada uma possui.
As radiações eletromagnéticas de frequência acima de 1.016 Hz (radiação ultravioleta) são consideradas ionizantes, porque possuem energia suficiente para quebrar as ligações moleculares dos materiais sobre os quais incidem. Os telefones celulares emitem ondas abaixo dessa frequência, sendo classificados como não ionizantes, com frequência de operação, no mínimo, 3 milhões de vezes menor que a frequência a partir da qual as radiações eletromagnéticas são consideradas ionizantes.
Todas as bases operacionais da Telefônica Brasil foram instaladas em conformidade com os critérios estabelecidos pela Comissão Internacional de Proteção contra Radiação Não Ionizante (ICNIRP), o órgão consultivo independente para a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses critérios incluem limites de exposição de campo eletromagnético que garantem que não haja riscos para a saúde. A Telefônica Brasil está em conformidade com todas as suas antenas, atendendo aos limites no Brasil e em todos os países em que atua.
Os principais limites estabelecidos por esses órgãos são a Taxa de Absorção Especifica (SAR) – grandeza mais utilizada para medições em laboratório – e a densidade de potência – mais utilizada para medições em campo. Uma vez que um dos limites é respeitado, automaticamente o outro também é, dado que um é derivado do outro. As torres da Telefônica Brasil têm valor limite de densidade de potência é de 4,35 W/m². Ao longo de 2015, a empresa realizou 10.239 medições de campos eletromagnéticos para verificar sua adequação aos parâmetros adequados.