Mais eficientes e flexíveis
Apostando no conceito de indústria do futuro, a Volkswagen do Brasil mantém estratégia robusta que investe em inovação para aumentar a eficiência operacional e ambiental de suas unidades produtivas.
Temas materiais presentes no capítulo:
• Produção eficiente – uso de recursos e materiais
• Tecnologia
• Emissões e Descarte de materiais
Digitalização das operações industriais e aprimoramento profissional das equipes estão no cerne do trabalho da empresa para construir a Volkswagen do futuro, mais resiliente e competitiva.
Confira!
Destaques das fábricas industriais
Anchieta: mais de 13 milhões de veículos produzidos desde 1957.
Taubaté: 6,5 milhões de veículos em 40 anos de operação
São José dos Pinhais: 2,5 milhões de veículos desde 1999
São Carlos: 10 milhões de motores desde 1996.
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Avanços em gestão ambiental A Volkswagen do Brasil passou a adquirir 100% de energia renovável, com queda significativa no nível de emissões indiretas da empresa.
Mais de R$ 14 milhões investidos em gestão ambiental em 2016.
Mais de 95% dos resíduos reciclados, recuperados ou reutilizados.
Conheça todas as iniciativas do programa 'Think Blue. Factory'
Definido como uma das prioridades da gestão, a Volkswagen do Brasil trabalha, já há alguns anos, para a implementação do conceito de indústria 4.0 em suas plantas produtivas. A cada novo projeto, a empresa aposta na implantação de células de trabalho 100% digitalizadas, que se revertem em otimização de recursos e de tempo, mais qualidade e segurança e aumento do nível de rastreabilidade do produto, para citar alguns ganhos.
Outro importante foco de trabalho é a adaptação das unidades brasileiras à Estratégia Modular MQB (Matriz Modular Transversal, em português), que visa aumentar a padronização do processo de manufatura das fábricas de todo o Grupo Volkswagen, estabelecendo a mesma sequência de montagem e permitindo o compartilhamento da base estrutural para o desenvolvimento de veículos de diferentes segmentos, gerando sinergias e redução de tempo no desenvolvimento e na produção dos veículos.
As simulações durante a fase de concepção de um novo projeto já acontecem de modo totalmente digital, possibilitando, por exemplo, a identificação prévia de inconsistências técnicas.
Na cadeia produtiva, quando o modelo já está sendo fabricado em escala comercial, sistemas digitais informam eventuais erros em tempo real, gerando estatísticas de falhas e viabilizando a rápida programação de uma manutenção preventiva no conjunto de equipamentos.
A digitalização também permite uma comunicação mais efetiva entre as unidades, aprimorando o planejamento dos volumes de produção da planta de motores de São Carlos e dos demais fornecedores da empresa, o que diminui o estoque de peças das três unidades produtivas da Volkswagen do Brasil e os respectivos custos da operação. A simulação virtual dos postos de trabalho é outro alvo de investimentos, permitindo que a empresa alcance a excelência ergonômica nas linhas de produção.
Com o software alemão GaBi, a empresa ainda consegue mensurar os impactos ambientais de qualquer nova instalação ou processo produtivo, buscando sempre equilibrar as opções mais eficientes do ponto de vista financeiro e também ambiental.
Inovação na prática
Com o auxílio da tecnologia, a Volkswagen do Brasil busca implementar inovações de modo contínuo em seus processos. É o caso das impressoras 3D, utilizadas pela Volkswagen do Brasil para criar protótipos de carros do futuro e otimizar a produção no presente. As impressoras 3D materializam peças para projetos de veículos que estão sendo desenvolvidos para serem lançados no futuro. A impressão 3D também é usada para produzir peças plásticas que auxiliam os operadores na produção dos veículos; as peças servem como moldes para orientar onde deve, por exemplo, ser colado um logo, fixado o vidro etc. Com a chegada da tecnologia 3D, o processo de fabricação dessas peças teve diversos ganhos, entre os quais de tempo, qualidade e padronização, otimizando o uso de material. A tecnologia também vem sendo empregada na fase de prototipagem dos veículos que serão lançados no futuro.
O conceito de fábrica digital auxilia, ainda, a capacitação dos operadores que atuam na montagem final dos veículos. Por meio de um sistema 100% digital (Virtuelles Montage Training), eles conhecem de forma virtual como será o processo de montagem de um novo produto antes de ele entrar em produção, contribuindo para a eficiência do processo.
Desempenho operacional em 2016
As unidades industriais da Volkswagen do Brasil estão engajadas com a implantação da atual estratégia do negócio, que busca fazer da Volkswagen uma empresa ainda mais competitiva. Há um esforço contínuo da Vice-Presidência de Operações e de toda a liderança da empresa para consolidar as plantas de São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlos e São José dos Pinhais como sinônimos de inovação e alta tecnologia e, consequentemente, de eficiência operacional e ambiental. Foi esse posicionamento que garantiu que as quatro fábricas do Brasil alcançassem avanços ao longo de 2016, mesmo com a redução nos volumes de produção – reflexo da crise econômica brasileira e da interrupção temporária do fornecimento de componentes empregados no portfólio Volkswagen (leia mais em Nossos Fornecedores).
A planta Anchieta, que registrou o volume mais baixo de produção dos últimos 10 anos, recebeu aportes importantes para a produção da nova Saveiro, com adaptações nos processos de estamparia, armação, pintura e montagem final.
Mesmo com um volume produtivo cerca de 10% inferior ao de 2015, a unidade de Taubaté celebrou, no fim de 2016, a marca de 6,5 milhões de veículos fabricados em 40 anos de operação, com destaque para a produção do up! Track, novidade do portfólio.
A produção de São José dos Pinhais também foi fortemente impactada pelo declínio do mercado automotivo e pela suspensão do fornecimento de componentes, com a produção restabelecida apenas no início de 2017. No primeiro semestre de 2016, a unidade alcançou a marca de 2,5 milhões de veículos produzidos desde o início da operação, em 1999.
As consequências da crise também impactaram a fábrica de motores de São Carlos, que encerrou o ano com um volume de produção cerca de 20% mais baixo que o de 2015. Ainda assim, a unidade comemorou, no mês de outubro, seus 20 anos de operação com 10 milhões de motores produzidos. Atualmente, além de atender a demanda das plantas brasileiras, São Carlos trabalha com a exportação de motores da família EA211 para as unidades da Argentina e do México e de componentes para as operações da Europa.